Educação Escolar Indígena: Reflexões sobre língua e cultura nos territórios etnoeducacionais

Autores

  • Cíntia dos Santos Pereira da Silva
  • Ivana Pereira Ivo

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2015.628

Resumo

Resumo

Segundo estimativa apresentada por Rodrigues (1993), no atual território brasileiro eram faladas cerca de 1.175 línguas indígenas quando os europeus aqui chegaram, número atualmente reduzido, por razões diversas, para algo em torno de 170 línguas (D’Angelis, 2014, p.93). A partir desse quadro historicamente instaurado de grande perda linguística, o presente trabalho pretende discutir o papel da Educação Escolar Indígena, em funcionamento em algumas comunidades nativas, na valorização e fortalecimento dessas línguas. Considerando a instalação de escolas como a inserção de um elemento estrangeiro nos denominados territórios etnoeducacionais, propomos analisar se as escolas indígenas atendem, de fato, às demandas dessas nações por fortalecimento das línguas e culturas, discutindo temáticas como língua, cultura e territorialidade.

Palavras-chave: Território Etnoeducacional; Educação Indígena; Educação Escolar indígena; Língua Nativa; Saberes Tradicionais.

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Publicado

2017-06-30

Como Citar

SILVA, C. dos S. P. da; IVO, I. P. Educação Escolar Indígena: Reflexões sobre língua e cultura nos territórios etnoeducacionais. Terra Livre, [S. l.], v. 2, n. 45, p. 197–224, 2017. DOI: 10.62516/terra_livre.2015.628. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/628. Acesso em: 23 nov. 2024.