Terra Livre
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<p>A <strong>Terra Livre</strong> é uma publicação semestral da Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB) cujo objetivo é divulgar a produção do conhecimento geográfico. Publicam-se textos na forma de artigos, notas, resenhas, comunicações e textos dos GTs (Grupos de Trabalhos) da entidade. Criada em 1986, num contexto em que a Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB) buscava superar o fato da entidade estar voltada para si e pouco preocupada em atender às demandas da sociedade. É nesta reformulação que o projeto editorial da Revista Terra Livre é pensado, com o objetivo de “veicular artigos que manifestem compromissos com as lutas da sociedade [...] sobre questões mais gerais e diretamente relacionadas com os principais problemas enfrentados pela sociedade brasileira”. Nestas três décadas de história foram publicados mais de cinquenta números, totalizando cerca de 500 contribuições (artigos, documentos de Grupos de Trabalho das Seções Locais da AGB, entrevistas, notas e resenhas). Mais do que um periódico científico, a Terra Livre tem um compromisso político com a comunidade geográfica e sociedade em geral. </p> <p>Classificada no Qualis CAPES (2017-2020) como A2 na sua versão online.</p>AGBpt-BRTerra Livre2674-8355<p>Esta Revista está licenciado sob uma licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/" target="_blank" rel="noopener"><img src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/3.0/88x31.png" alt="Licença Creative Commons" /></a></p> <p>Os Direitos Autorais dos artigos publicados na Terra Livre pertencem ao(s) seu(s) respectivo(s) autor(es), com os direitos de primeira publicação cedidos à Terra Livre.</p> <p>Os artigos publicados são de acesso público, de uso gratuito, com atribuição de autoria obrigatória, para aplicações de finalidade educacional e não-comercial, de acordo com o modelo de licenciamento Creative Commons 3.0 adotado pela revista.</p> <p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/deed.pt_BR" rel="license"><img style="border-width: 0;" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/3.0/88x31.png" alt="Licença Creative Commons" /></a><br />A Terra Livre está licenciada sob uma <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/deed.pt_BR" rel="license">licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada</a>.</p> <h2 id="rights">Você é livre para:</h2> <ol> <li><span><strong>Compartilhar </strong>— copie e redistribua o material em qualquer meio ou formato</span></li> <li><span><strong>Adaptar </strong>— remixar, transformar e construir sobre o material</span></li> <li>O licenciante não pode revogar essas liberdades, desde que você siga os termos da licença.</li> </ol> <h2 id="terms">Nos seguintes termos:</h2> <ol> <li class="cc-by"><span><strong>Atribuição </strong>— Você deve dar <a id="src-appropriate-credit" href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/#ref-appropriate-credit">o crédito apropriado </a>, fornecer um link para a licença e <a id="src-indicate-changes" href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/#ref-indicate-changes">indicar se as alterações foram feitas </a>. Você pode fazê-lo de qualquer maneira razoável, mas não de qualquer forma que sugira que o licenciante endossa você ou seu uso.</span></li> <li class="cc-nc"><span><strong>Não Comercial </strong>— Você não pode usar o material para <a id="src-commercial-purposes" href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/#ref-commercial-purposes">fins comerciais </a>.</span></li> <li class="cc-sa"><span><strong>ShareAlike </strong>— Se você remixar, transformar ou construir sobre o material, você deve distribuir suas contribuições sob a <a id="src-same-license" href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/#ref-same-license">mesma licença </a>que o original.</span></li> <li><span><strong>Sem restrições adicionais </strong>— Você não pode aplicar termos legais ou <a id="src-technological-measures" href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/#ref-technological-measures">medidas tecnológicas </a>que restrinjam legalmente outras pessoas de fazer qualquer coisa que a licença permita.</span></li> </ol>II FÓRUM DE EDITORES DA ASSOCIAÇÃO DAS GEÓGRAFAS E GEÓGRAFOS BRASILEIROS (AGB)
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<p class="Resumo">Este texto é o relato do debate ocorrido no II Fórum de Editores da AGB, realizado no dia 9 de julho de 2024 durante o XVIII Congresso Brasileiro de Geógrafas e Geógrafos (CBG) na Universidade de São Paulo (USP).</p>Terra Livre AGB
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2024-09-192024-09-19162881896Editorial
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2024-09-192024-09-19162XVIXIXGEOGRAFIAS COMUNITÁRIAS NO CARIRI CEARENSE
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<p>Resenha do livro "<span style="font-weight: 400;">“Geografias Comunitárias no Cariri Cearense: Ética, Capitalismo e Trabalho”</span>", de Claudio Ubiratan Gonçalves, 2022.</p>Gerlane Gomes da Rocha
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2024-09-192024-09-1916287288010.62516/terra_livre.2024.3366REVISITANDO OS “GRANDES PROJETOS NA AMAZÔNIA: A ECOLOGIA POLÍTICA DOS DANOS E CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS”.
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<p>A presente resenha debate a obra <em>Grandes projetos na Amazônia: a ecologia política dos danos e conflitos socioambientais</em>, organizada por André Luís Assunção de Farias e publicada em 2023. O objetivo é revisitar e discutir as consequências dos instrumentos de produção e reprodução capitalista na Amazônia brasileira. Desse modo, este trabalho considera que o livro analisado evidencia danos socioambientais sofridos por povos tradicionais, negros, mulheres e moradores das periferias das cidades, relatados nos estudos de casos.</p>Gilcimar Maysonnave da Luz
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2024-09-192024-09-1916286087110.62516/terra_livre.2024.3341CONFERÊNCIA DE ABERTURA XII ENCONTRO NACIONAL DE GEÓGRAFOS
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<p>Conferência proferida pelo professor Aziz Nacib Ab’Saber na abertura do XII ENG, em 16 de julho de 2000 na cidade de Florianópolis. </p>Aziz Nacib Ab’Saber
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2024-09-192024-09-19162204510.62516/terra_livre.2024.3608GEOMORFOLOGIA DA REGIÃO DO JARAGUÁ, EM SÃO PAULO
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<p>Texto publicado nos ANAIS DA ASSOCIAÇÃO DOS GEÓGRAFOS BRASILEIROS, volume II (1947). São Paulo, 1952</p>Aziz Nacib Ab’Saber
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2024-09-192024-09-19162467210.62516/terra_livre.2024.3609O SÍTIO URBANO COMO CONCEITO ANALÍTICO NA OBRA DE AB’SABER. O PASSADO E O PRESENTE DA CIDADE DE PORTO ALEGRE (RS)
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<p>Em homenagem ao centenário de nascimento do prof. dr. Aziz Nacib Ab’Saber, escolheu-se, a partir do conjunto de sua obra, um texto escrito por ele nos anos 1960, em que trata dos limites do sítio urbano de Porto Alegre, indicando as vantagens estratégicas iniciais e os limites de expansão da cidade. Promove-se uma análise comparativa entre as considerações sobre este sítio, que, em seus escritos, o autor definia como complexo, e a situação de cheia vivida pela cidade em 2024. Esse resgate busca, através da análise do sítio urbano de Porto Alegre, relacionar as áreas susceptíveis a alagamentos, indicadas nos anos 1960, ao episódio de cheias ocorrido em maio de 2024 no Rio Grande do Sul, trazendo à atualidade uma obra clássica da Geografia, que expressa tanta relevância, em reconhecimento a sua produção na e pela ciência geográfica brasileira.</p>Dirce Maria Antunes Suertegaray
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2024-09-192024-09-19162739710.62516/terra_livre.2024.3610DE A-Z
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<p>A abordagem deste texto, é de trazer alguns elementos que contribuam com a celebração da memória deste eminente Geógrafo e cidadão do mundo. E neste sentido, discutir de que modo Aziz influenciou os estudos Ambientais Integrados a partir da Geografia, ressignificando os campos analíticos das Ciências nos estudos ambientais. A partir disto, o texto adentra nas avaliações e estudos ambientais integrados considerando suas vantagens, desafios e limites. Além do que, visão de mundo, sinopse biográfica, produção científica e outros trabalhos/obras de destaque do Professor Aziz Nacib Ab’Saber foram consideradas neste texto. Além da introdução, o artigo traz os seguintes tópicos: Estudos Geográficos e Ambientais de A-Z; Um problema, desafios diversos; Estudos integrados: novos impulsos nos estudos ambientais; Limites e possibilidades nos estudos e avaliações integradas; Escopo para uma agenda analítica; Uma proposta investigativa; e, Últimas observações. Portanto, segue uma singela homenagem ao centenário e memória do geógrafo Ab'Sáber – para refletirmos sobre os nossos “BrAziz”.</p>Flavio Rodrigues do Nascimento
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2024-09-192024-09-191629813410.62516/terra_livre.2024.3611TRIBUTO AO PROFESSOR AZIZ NACIB AB’SÁBER
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<p>Este artigo faz um tributo ao Prof. Aziz Nacib Ab’Sáber, dando ênfase a alguns fatos e temas da sua trajetória acadêmica. Objetiva apontar fatos relevantes da vida pessoal e profissional do eminente geógrafo, humanista e ambientalista brasileiro, com destaque para a construção da Pós-Graduação em Geografia no Brasil. Reconhecido como um dos maiores geomorfólogos do mundo, o Prof. Ab’Sáber buscou outros caminhos da ciência para tratar de assuntos relevantes, sob a ótica da interdisciplinaridade. Foi editor de inumeráveis publicações científicas no campo da Geomorfologia e das questões ambientais, planejamento ambiental e ordenamento territorial. Procedeu-se a seleção criteriosa de alguns temas abordados Telo Prof. Ab’Saber, tais como: o conceito de geomorfologia a serviço de pesquisas sobre o Quaternário; do caráter diferencial das diretrizes para uso e proteção da natureza no Brasil; da problemática da desertificação no Brasil.</p>Marcos José Nogueira de Souza
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2024-09-192024-09-1916213515310.62516/terra_livre.2024.3612Normas de Submissão
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2024-09-192024-09-19162897908Capa
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2024-09-192024-09-19162O "PARADIGMA DA FORMAÇÃO" E A GEOGRAFIA BRASILEIRA
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<p style="font-weight: 400;">O trabalho visa investigar as linhas gerais do “paradigma da formação” no campo disciplinar da Geografia, identificando a posição da Geografia no Pensamento Social Brasileiro e analisando a contribuição geográfica ao referido paradigma por meio da formulação de variantes geográficas da formação: formação socioespacial (Milton Santos); formação espacial (Ruy Moreira); formação territorial (Antonio Carlos Robert Moraes); e formação territorial e econômica (Manuel Correia de Andrade). A pesquisa consiste em uma análise textual das obras dos autores selecionados observando a perspectiva teórico-metodológica adotada, a contribuição ao debate epistemológico na Geografia, os modos de operacionalização dos conceitos para o estudo do Brasil e as interações com o Pensamento Social Brasileiro. Como conclusão, entendemos que o campo disciplinar da Geografia realizou uma apropriação criativa do paradigma da formação, por meio do qual estabeleceu um diálogo com o Pensamento Social Brasileiro. Ainda que ocupe uma posição marginal nesse campo, as interpretações geográficas do Brasil possuem capacidade heurística de revelar aspectos relevantes da realidade nacional. Por fim, identificamos cinco relações básicas dos estudos de formação territorial: espaço-tempo; parte-todo; interno-externo; Estado-território; sociedade-natureza.</p>Thiago Adriano MachadoJaedna Danielle Alves da CostaMaria Fernanda Silva Santos
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2024-09-192024-09-1916215419210.62516/terra_livre.2024.3481DESSUBSTANCIALIZAÇÃO DO CAPITAL E DO ESTADO.
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<p style="margin-bottom: 0cm;" lang="en-US" align="justify"><span style="font-family: Century, serif;"><span style="font-size: small;">Este artigo pretende apresentar elementos acerca da relação entre endividamento do Estado e o processo de dessubstancialização do capital e a crise fundamental deste expressa em uma crise do Estado como momento de desenvolvimento histórico da forma social do capital. Para isso, pretendemos expor como a racionalidade neoliberal se articula a um longo e contraditório processo histórico de desenvolvimento crítico da relação entre e forma e conteúdo próprio ao processo de modernização, ao mesmo tempo em que buscamos uma aproximação com a crise contemporânea do Estado brasileiro.</span></span></p>Thiago Teixeira da Cunha Coelho
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2024-09-192024-09-1916219324110.62516/terra_livre.2024.3429ESPAÇO GEOGRÁFICO, FINANÇAS CONTEMPOR NEAS E PAISAGEM URBANA: OLHARES PARA A AMÉRICA LATINA
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<p class="Resumo">A Geografia, ao de seu amadurecimento científico, instituiu diferentes formas metodológicas para compreender a dinamicidade das paisagens enquanto categoria de estudo. Este artigo tem como objetivo esboçar um entendimento da paisagem e a formação de seus elementos, visando compreender, através das paisagens, como os conteúdos das estruturas urbanas estão imbricados numa lógica de reprodução e organização do capital financeiro. A metodologia deste trabalho consiste no levantamento bibliográfico de produções científicas nacionais e internacionais sobre o tema, bem como uma discussão teórica acerca dos processos de estabelecimento paisagístico das finanças. Não obstante, utilizamos, dados primários e secundários, obtidos através de relatórios técnicos, publicações da imprensa e trabalhos de campo realizados nas cidades que estão sendo debatidos como objeto de estudo.</p>Leandro Di Genova BarberioFabrício Gallo
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2024-09-192024-09-1916224228510.62516/terra_livre.2024.3400BELA, RECATADA E DO LAR
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<p>O artigo ora apresentado realiza uma leitura crítica ao Neoliberalismo Econômico, pautado na pesquisa bibliográfica, sites e no trabalho de campo. Esta análise, parte do princípio da luta das mulheres, pela (re)existência, pois sob a égide do capitalismo em sua atual fase Neoliberal, as relações de gênero, assumem uma nova roupagem, delineando estereótipos da mulher ideal, reforçando a submissão e opressão, reproduzindo a hegemonização da padronização dos corpos, amplamente divulgada pela mídia, que com seu caráter ideológico e capitalista, faz com que as mulheres vivam constantemente processos de negação do eu, ódio aos seus próprios corpos e a busca incessante por cirurgias plásticas, devido a perda da autoestima, da autonomia, da voz, e da vontade de (re)existir.</p>Kamila Madureira da SilvaNorma OviedoAlexandre Bergamin VieiraAdalberto Vital dos Santos Júnior
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2024-09-192024-09-1916228631510.62516/terra_livre.2024.3486O “LUGAR DO ‘ÍNDIO’” NA REDEMOCRATIZAÇÃO
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<p>Historicamente e de maneira reiterada, os povos indígenas são associados ao passado. Constituintes de uma “origem mítica” da nação ou como “testemunhos de etapas rudimentares da humanidade”, “objeto de uma história que antecedeu o Brasil e lhe é visceralmente estranha”. E, desta forma, representando um “obstáculo” para que a nação se lance de vez ao futuro, o atraso que necessita urgente e constantemente ser superado. Este artigo se origina de uma pesquisa maior que teve por objetivo específico apresentar a análise de sentidos relativos à “nação” e aos “povos indígenas” identificados nos pronunciamentos de posse dos Presidentes da República do Brasil, entre 1988 e 2015. Esperamos estabelecer aqui, a partir dos resultados alcançados durante a pesquisa, um “pequeno perfil do ‘índio’” identificado naqueles pronunciamentos.</p>Francisco Bernardes de Oliveira
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2024-09-192024-09-1916231634410.62516/terra_livre.2024.3411INTRATERRITÓRIO TREMEMBÉ
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<p>O Curso Pedagogia Cuiambá Magistério Intercultural Tremembé, oferecido pela Universidade Estadual Vale do Acaraú, é analisado, nesse artigo, como um território de afirmação e legitimação da etnia Tremembé, contribuindo para a formação de novas territorialidades de conhecimento e pedagogias. Para realização dessa pesquisa, foram considerados o Projeto Político Pedagógico do curso, depoimentos de professores Tremembé, e produções acadêmicas dos alunos Tremembé. O conceito de "intraterritório" é explorado como uma forma de legitimação da presença indígena na sociedade, reivindicando acesso às instituições que historicamente os marginalizaram. O ingresso na universidade representa um desafio para as Instituições de Ensino Superior, que precisam reconhecer e valorizar outras formas de conhecimento. O "intraterritório" busca expressar a cultura, a cidadania e a ciência, tornando-se um espaço de reivindicação e legitimação da interculturalidade de saberes. O Curso Cuiamba, ao reconhecer os saberes tradicionais indígenas, contribuiu para uma educação mais inclusiva e intercultural na universidade.</p>Adriana CampaniFrancisco Lucas de Sousa LimaVirginia Célia Cavalcante de Holanda
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2024-09-192024-09-1916234537310.62516/terra_livre.2024.3488BRADESCO
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<p>Este artigo analisa a concentração do capital e a difusão local-regional do Bradesco, um pequeno banco caipira e de ideário disciplinar, pela franja pioneira paulista e paranaense, que passa de 6 agências em 1943 para 223 em 1963. A metodologia do ponto de vista: da natureza, refere-se a uma pesquisa básica; dos objetivos, trata-se de uma pesquisa explicativa; dos procedimentos técnicos, privilegia-se a pesquisa bibliográfica e a pesquisa documental; da abordagem do problema, trata-se de uma pesquisa qualitativa; enquanto método científico, refere-se ao materialismo histórico e dialético. Defende a hipótese de que o Banco, favorecido pela política de crédito estabelecida pelas Autoridades Monetárias, difundiu sua rede de agências pelo território do café para aproveitar a alta rentabilidade das transações bancárias dos pequenos e médios clientes num território local-regional que apresentava condições extremamente dinâmicas, principalmente com altas taxas de produtividade e lucratividade das atividades cafeeira e algodoeira, mas também industrial, comercial e de serviços num contexto de acelerado parcelamento dos municípios e de urbanização.</p>Marcio Fernando Gomes
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2024-09-192024-09-1916237442210.62516/terra_livre.2024.3451OPERAÇÕES URBANAS E ESPAÇOS DE LAZER EM CATALÃO (GO)
https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/3389
<p>Este trabalho faz parte de uma pesquisa de mestrado que tem como objeto de estudo uma operação urbana responsável por alterar as praças da cidade de Catalão (GO). Um processo comandado pelo Estado de transformação do espaço para expansão da acumulação de capital, ocorrendo o que Lefebvre aponta como a sobreposição do valor de troca ao valor de uso, que cria um urbano desigual. Com isso, o objetivo geral do texto é compreender a reprodução/ renovação, o uso e a apropriação das praças na cidade de Catalão (GO). A metodologia foi pensada pautando as relações entre a realidade, a teoria e prática, construída com a revisão de literatura nos conceitos de trabalho, reprodução da cidade e do espaço urbano, usos da cidade em autores/as. Seguida da pesquisa documental em leis, documentos institucionais do município, sites e outros, do trabalho de campo e por fim ocorreu a análise de todo material levantado. Os resultados da pesquisa mostram que existe uma desconexão entre os usos das praças e do resultado da operação urbana, mas ainda assim existem possibilidades observadas nos usos cotidianos.</p> <p> </p>Vinícius MendesCarmem Lúcia Costa
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2024-09-192024-09-1916242345210.62516/terra_livre.2024.3389CONFIGURAÇÃO GEOGRÁFICA
https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/3489
<p>A reconfiguração do espaço intraurbano da Amazônia esteve atrelada a inserção dos projetos de integração, os quais impulsionaram o processo de ocupação dos municípios que hoje compõe a Região Metropolitana de Belém (RMB). Esse novo modelo de urbanização (da rede urbana) dá origem, em Belém, a outro processo, o de metropolização. Dessa forma, este artigo traz como objetivo principal analisar o contexto histórico e geográfico do processo de ocupação do município de Marituba até a sua institucionalização a Região Metropolitana de Belém (RMB). Os procedimentos metodológicos utilizados foram: revisão bibliográfica, levantamento documental e pesquisa exploratória. Os resultados apontam que a implementação do eixo viário para a construção da Estrada de Ferro Belém Bragança (EFB) e, posteriormente, a Rodovia BR-316 aparecem com objetos geográficos responsáveis pelo surgimento dos vetores urbanos que compõe a RMB.</p>Antonio Cleison Souza CostaClay Anderson Nunes ChagasRoberto Magno Reis Netto
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2024-09-192024-09-1916245348310.62516/terra_livre.2024.3489A GEOGRAFIA DAS REDES AGROALIMENTARES AGROECOLÓGICAS NOS VÍNCULOS ENTRE OS ESPAÇOS URBANO-METROPOLITANOS E RURAIS
https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/3421
<p>No contexto de crise do sistema agroalimentar corporativo, conhecer os potenciais dos movimentos de viés agroecológico se faz necessário. Para mapear, identificar e analisar processos e mecanismos associados as noções de soberania alimentar e justiça ambiental nas redes agroalimentares agroecológicas que unem espaços urbano-metropolitanos e rurais, foram utilizadas como fonte de dados a contextualização histórica e contemporânea, questionários, trabalho de campo e entrevistas. A técnica de rastreamento de processos e mecanismos foi utilizada para identificar e analisar a ausência ou presença de acessos que facilitam a soberania alimentar e justiça ambiental. A maioria dos camponeses das redes investigadas têm em comum a luta por acessos historicamente negligen-ciados. Encontram potencial para ajus-tarem os equilíbrios das unidades produtivas na organização em rede. Nela se fortalecem os vínculos entre campo e cidade para criarem soluções coletivas para os problemas decorrentes da destruição das políticas públicas de acesso aos recursos, mercados e alimen-tos. Nos processos coletivos de organi-zação para sanar as ausências de acessos e do Estado no compromisso com a sobera-nia, fica evidente o potencial das redes para promover a coesão territorial com soberania alimentar e justiça ambiental.</p>Elaine Regina Branco
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2024-09-192024-09-1916248452710.62516/terra_livre.2024.3421CONVERGÊNCIAS ENTRE A SOBERANIA ALIMENTAR E A AGROECOLOGIA
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<p class="Resumo">O Movimento pela Soberania Alimentar questiona a sustentabilidade do sistema alimentar hegemônico. Neste texto, buscamos demonstrar que esse questionamento vai além dos aspectos ambientais e não se resume apenas à proteção ambiental como um fim em si, mas sim como um meio de alcançar o bem-estar das populações, especialmente as mais vulneráveis. A metodologia de pesquisa utilizada foi qualitativa, com base em uma revisão bibliográfica sobre o sistema alimentar hegemônico, as concepções de desenvolvimento e sustentabilidade. Identificamos como a FAO e o Banco Mundial têm incorporado essas concepções, bem como a forma como o Movimento pela Soberania Alimentar percebe o sistema alimentar hegemônico, suas concepções e práticas dessas organizações. Documentamos a convergência do Movimento pela Soberania Alimentar com a Agroecologia, uma ciência, um movimento e uma prática agrícola relacionada não apenas com a produção de alimentos, mas que também contribui para enfrentar os efeitos das mudanças climáticas.</p>Diamantino PereiraTamires FakihCristiana Maymone
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2024-09-192024-09-1916252856910.62516/terra_livre.2024.3395A DISCUSSÃO DE TERRITÓRIO E PAISAGEM NA PERSPECTIVA DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NA AMAZÔNIA-ACREANA
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<p>Este texto trata de breves reflexões a respeito das categorias geográficas de território e paisagem no contexto dos estudos das Unidades de Conservação. Em um primeiro momento, compreendemos a paisagem destacando diferentes concepções do estudo das relações entre a sociedade e a natureza. Procedemos à discussão da relação da paisagem juntamente com o território, reconhecendo a paisagem como resultado da construção social desse território. Dessa forma, destacamos a importância do ambiente florestal como elo de conexão para análise tanto a paisagem quanto o território no âmbito da discussão das Unidades de Conservação (UCs), adotando uma perspectiva de território-ambiente. Nesse sentido, as proposições destacam que a análise tanto da paisagem quanto do território são essenciais para obter uma compreensão mais aprofundada do objeto de estudo, no sentido de explicar as ações de transformação da paisagem no estado do Acre.</p>Francisca Silva ReisMarciel Lohmann
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2024-09-192024-09-1916257059810.62516/terra_livre.2024.3450SOCIOBIODIVERSIDADE E CONHECIMENTOS TRADICIONAIS DA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE MATA CAVALO - NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO – MT - BRASIL
https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/3312
<p class="Resumo">O uso de plantas medicinais é uma prática bastante antiga, difundida principalmente entre povos indígenas e comunidades tradicionais. Esta pesquisa foi concebida na Comunidade Quilombola Mata Cavalo, no município de Nossa Senhora do Livramento-MT, com o objetivo de compilar informações a respeito dos saberes tradicionais relacionados às plantas medicinais do cerrado, visando a identificar as espécies utilizadas pela comunidade. Por meio de pesquisa exploratória, foi feito o levantamento sobre uso de plantas medicinais do cerrado. O resultado mostrou que as espécies identificadas já foram estudadas anteriormente, algumas possuem propriedades anti-inflamatórias, citotóxicas, antioxidantes, antidiabéticas, cicatrizantes, entre outros usos. As entrevistas demonstraram que os moradores fazem uso das ervas medicinais do cerrado para tratar diversos problemas de saúde e obtiveram esses conhecimentos de forma empírica por meio das pessoas mais velhas da família. Portanto, conclui-se que o conhecimento local relacionado está ligado às suas raízes ancestrais e intimamente relacionado à sua identidade cultural.</p> <p class="Resumo"> </p>Giseli Dalla NoraMaria Aparecida Matos Rios da Costa
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2024-09-192024-09-1916259964310.62516/terra_livre.2024.3312“A NATUREZA É NOSSA ANCESTRAL”
https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/3405
<p>Dialogar acerca dos racismos (sim, no plural), se faz <em>sine qua non</em> enquanto temática urgente na sociedade brasileira contemporânea. Nesse contexto, essa pesquisa tem como objetivo analisar a (não) discussão do racismo ambiental dentro de duas Universidades públicas do Estado do Ceará. Para tal, sob aporte metodológico, a pesquisa se comporta como natureza qualitativa e contra colonial. Em termos de revisão bibliográfica utilizou-se Krenak (2019); Mestre Nego Bispo (2015; 2023); Gonzalez (2020), dentre outros/as. Associado a composições de análise do discurso e critério retórico que perfaz o estado da arte, pelo uso de observância pelo portal de periódicos da Universidade Estadual do Ceará (UECE) e Universidade Federal do Ceará (UFC), identificamos a escassez de debate sobre o tema dentro da academia, e com isso, o não questionamento do modelo colonial-capitalista no qual a natureza e seus/suas descendentes são tidos/as como mercadorias nesse necrófilo sistema, enfatizado na hodiernidade.</p>Ruth dos Santos LimaDavison da Silva SouzaIngrid Gomes da Silva
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2024-09-192024-09-1916264466710.62516/terra_livre.2024.3405A DINÂMICA ECONÔMICA DAS FAMÍLIAS NO REASSENTAMENTO RURAL COLETIVO KM 27 EM VITÓRIA DO XINGU/PA
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<p class="Resumo">A Região de Integração do Xingu sofreu interferências com a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, este empreendimento provocou modificações severas nos municípios de influência direta, impactos ambientais, culturais e econômicos. As famílias que residiam na Volta Grande do Xingu, foram remanejadas compulsoriamente para outros espaços. O Reassentamento Rural Coletivo km 27 localizado em Vitória do Xingu – PA, foi criado com intuito de assentar moradores de diferentes áreas rurais que foram atingidos por UHEBM. O objetivo da pesquisa é compreender as estratégias produtivas das famílias reassentadas no RRC km 27. A pesquisa foi construída por meio de revisão bibliográfica sobre a construção do RRC; levantamento e análise de dados secundários e aplicação de formulário junto aos moradores. A UHEBM promoveu grandes mudanças na produção socioeconômica dos reassentados, assim, as famílias tentam sobreviver com as novas técnicas e novas alternativas nos sistemas produtivos, e a produção do novo espaço.</p> <p class="Resumo"> </p>Jessica Ferreira de CastroJose Antonio HerreraGleiciely Barroso CarvalhoMárcio Douglas Brito Amaral
Copyright (c) 2024 Jéssica Ferreira de Castro, Jose Antonio Herrera, Gleiciely Barroso Carvalho, Márcio Douglas Brito Amaral
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2024-09-192024-09-1916266869910.62516/terra_livre.2024.3422O MITO DE LUGAR NA PERSPECTIVA DE LUGAR E PAISAGEM NARRADA NA OBRA “SAGA DA ESPERANÇA
https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/3477
<p>Este trabalho visa apresentar uma leitura na interface entre a Geografia e a Literatura da obra “Saga da Esperança: Socialismo Utópico à Beira do Ivaí” de Josué Corrêa Fernandes. A fonte é um texto ficcional no qual narrativa é inspirada no sujeito histórico de Jean-Maurice Faivre (1795-1858) e do lugar histórico, o distrito de Tereza Cristina, localizado no norte do estado do Paraná. Assim, o objetivo é explorar um caminho entre a Geografia e a Literatura, através de uma obra e um autor não “canônico” no campo da literatura brasileira. Desse modo, observou-se como o mito de lugar (SHIELDS, 1991) se estabelece nas paisagens e lugares narrados, entendendo que a leitura destaca a literatura como uma forma de pensar promovida pelo imaginário que complexifica a consciência geográfica dos sujeitos leitores.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Geografia; Literatura; Mito de Lugar; Ficção.</p>Brunna Adla FerreiraAlmir Nabozny
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2024-09-192024-09-1916270072510.62516/terra_livre.2024.3477A OCUPAÇÃO CEMITERIAL DO BAIRRO DE SANTO ANTÔNIO, VITÓRIA/ES
https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/3377
<p class="Resumo">A cidade de Vitória/ES possui um único cemitério monumental no bairro de Santo Antônio, localizado próximo ao Centro histórico capixaba. No entanto, dois outros cemitérios antigos na região, o do Morro do Pinto e o Cemitério Batista, são frequentemente negligenciados nos estudos sobre os processos territoriais que levaram a localização atual do cemitério monumental de Santo Antônio. Dado o exposto, este artigo tem como objetivo apresentar a historiografia territorial desses cemitérios sob a perspectiva dos estudiosos da escola territorialista italiana. Para tanto, além de pesquisa bibliográfica sobre a história do lugar, utilizou-se de levantamentos de dados primários documentais custodiados em arquivos públicos. Ao enfatizarmos o sedimento material ambiental das transformações territoriais, propomos uma interpretação possível do ciclo TDR (territorialização - desterritorialização - reterritorialização) dos cemitérios do sítio Santo Antônio. Concluímos que esse movimento teórico revela novas formas de compreender o contexto cemiterial do bairro à luz dos processos de transformação associados ao território.</p>Paloma Barcelos TeixeiraMichela Sagrillo Pegoretti Fadini
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2024-09-192024-09-1916272676510.62516/terra_livre.2024.3377LIVRO DIDÁTICO
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<p>O livro didático configura-se como ferramenta pedagógica consolidada e amplamente utilizada nas mais diversas áreas de ensino, o que lhe confere forte influência no trabalho docente. Com o intuito de refletir sobre o uso do livro didático no ensino de Geografia e sua interação com a Geografia local. Realizou-se revisão bibliográfica fundamentada em Bittencourt (2004), Callai (1998, 2016), Castellar e Vilhena (2012), dentre outros. O que permitiu evidenciar que o uso do livro didático de maneira contínua interfere na autonomia do professor e consequentemente no trabalho desenvolvido em sala de aula. Podendo gerar um distanciamento dos alunos na compreensão de fenômenos que se manifestam em escala local. Desse modo, é possível afirmar que não existe livro didático perfeito e por melhor que ele seja, sempre haverá necessidade do professor trabalhar eventuais incorreções com olhar crítico e reflexivo.</p> <p> </p>Elaine Moreira de OliveiraGlauber Barros Alves Costa
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2024-09-192024-09-1916276679610.62516/terra_livre.2024.3398EPISTEMOLOGIA DA GEOGRAFIA
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<p class="Resumo">Que disciplinas, que temas, que autores e que obras devem compor o currículo na formação inicial do professor de Geografia é uma discussão salutar, porque o resultado disso tem consequências na formação de profissionais para atuarem na educação básica. Nesse sentido, este texto elenca como problema a desarticulação curricular entre os conteúdos específicos e os didático-pedagógicos nos cursos de Licenciatura em Geografia das universidades federais da Região Centro-Oeste com ênfase nas disciplinas de epistemologia. Com isso, o objetivo é fazer uma análise de temas, autores e obras que possibilitam uma formação integrada para o exercício da docência. A metodologia adotada foi a análise dos Projetos Pedagógicos de Curso, especialmente nas disciplinas de epistemologia da Geografia. Organizamos em tabela e quadros a distribuição dessas disciplinas, autores e obras indicadas como referência básica para posterior análise. Como considerações, os dados apontam que as disciplinas analisadas reservam pouco espaço para uma formação com base numa articulação curricular por meio de temas de ensino em Geografia e da Prática como Componente Curricular.</p>Leildo Dias SilvaVanilton Camilo de Souza
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2024-09-192024-09-1916279782610.62516/terra_livre.2024.3424O CERRADO NO CONTEXTO DA VEGETAÇÃO BRASILEIRA
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<p class="Resumo">Este texto apresenta uma reflexão sobre a relação entre o componente físico-natural vegetação e seu ensino na Educação Básica em escolas situadas no domínio morfoclimático do Cerrado. A partir de discussões assentadas na concepção de diversidade vegetacional, objetiva evidenciar a importância de encaminhar o ensino desse componente considerando problemáticas situadas no cotidiano dos estudantes. Como metodologia de pesquisa assentada em abordagem qualitativa, realizou-se levantamento bibliográfico, análise de currículo e de livros didáticos de Geografia, bem como entrevistas com professoras de Geografia que atuam nos anos finais do Ensino Fundamental. Conclui-se que a vegetação precisa ser abordada de forma interligada aos demais componentes físico-naturais do espaço geográfico; que essa perspectiva deve fundamentar as aulas de Geografia; e que seu ensino deve ser encaminhado a partir do cotidiano dos estudantes. Buscando reconhecer a importância de sua análise para a compreensão do espaço geográfico e, consequentemente, do seu significado para o desenvolvimento do pensamento geográfico dos estudantes.</p>Clara Lúcia Francisca de SouzaEliana Marta Barbosa de Morais
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2024-09-192024-09-1916282758910.62516/terra_livre.2024.3372Expediente e Sumário
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2024-09-192024-09-19162IIXV