Terra Livre
https://publicacoes.agb.org.br/terralivre
<p>A <strong>Terra Livre</strong> é uma publicação semestral da Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB) cujo objetivo é divulgar a produção do conhecimento geográfico. Publicam-se textos na forma de artigos, notas, resenhas, comunicações e textos dos GTs (Grupos de Trabalhos) da entidade. Criada em 1986, num contexto em que a Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB) buscava superar o fato da entidade estar voltada para si e pouco preocupada em atender às demandas da sociedade. É nesta reformulação que o projeto editorial da Revista Terra Livre é pensado, com o objetivo de “veicular artigos que manifestem compromissos com as lutas da sociedade [...] sobre questões mais gerais e diretamente relacionadas com os principais problemas enfrentados pela sociedade brasileira”. Nestas três décadas de história foram publicados mais de cinquenta números, totalizando cerca de 500 contribuições (artigos, documentos de Grupos de Trabalho das Seções Locais da AGB, entrevistas, notas e resenhas). Mais do que um periódico científico, a Terra Livre tem um compromisso político com a comunidade geográfica e sociedade em geral. </p> <p>Classificada no Qualis CAPES (2017-2020) como A2 na sua versão online.</p>AGBpt-BRTerra Livre2674-8355<p>Esta Revista está licenciado sob uma licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/" target="_blank" rel="noopener"><img src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/3.0/88x31.png" alt="Licença Creative Commons" /></a></p> <p>Os Direitos Autorais dos artigos publicados na Terra Livre pertencem ao(s) seu(s) respectivo(s) autor(es), com os direitos de primeira publicação cedidos à Terra Livre.</p> <p>Os artigos publicados são de acesso público, de uso gratuito, com atribuição de autoria obrigatória, para aplicações de finalidade educacional e não-comercial, de acordo com o modelo de licenciamento Creative Commons 3.0 adotado pela revista.</p> <p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/deed.pt_BR" rel="license"><img style="border-width: 0;" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/3.0/88x31.png" alt="Licença Creative Commons" /></a><br />A Terra Livre está licenciada sob uma <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/deed.pt_BR" rel="license">licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada</a>.</p> <h2 id="rights">Você é livre para:</h2> <ol> <li><span><strong>Compartilhar </strong>— copie e redistribua o material em qualquer meio ou formato</span></li> <li><span><strong>Adaptar </strong>— remixar, transformar e construir sobre o material</span></li> <li>O licenciante não pode revogar essas liberdades, desde que você siga os termos da licença.</li> </ol> <h2 id="terms">Nos seguintes termos:</h2> <ol> <li class="cc-by"><span><strong>Atribuição </strong>— Você deve dar <a id="src-appropriate-credit" href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/#ref-appropriate-credit">o crédito apropriado </a>, fornecer um link para a licença e <a id="src-indicate-changes" href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/#ref-indicate-changes">indicar se as alterações foram feitas </a>. Você pode fazê-lo de qualquer maneira razoável, mas não de qualquer forma que sugira que o licenciante endossa você ou seu uso.</span></li> <li class="cc-nc"><span><strong>Não Comercial </strong>— Você não pode usar o material para <a id="src-commercial-purposes" href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/#ref-commercial-purposes">fins comerciais </a>.</span></li> <li class="cc-sa"><span><strong>ShareAlike </strong>— Se você remixar, transformar ou construir sobre o material, você deve distribuir suas contribuições sob a <a id="src-same-license" href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/#ref-same-license">mesma licença </a>que o original.</span></li> <li><span><strong>Sem restrições adicionais </strong>— Você não pode aplicar termos legais ou <a id="src-technological-measures" href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/#ref-technological-measures">medidas tecnológicas </a>que restrinjam legalmente outras pessoas de fazer qualquer coisa que a licença permita.</span></li> </ol>EXPEDIENTE E SUMÁRIO
https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/3765
<p>.</p>Terra Livre AGB
Copyright (c) 2025 Terra Livre AGB
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-03-202025-03-20263IIXAGB 90 anos: geo-grafando para construir o Brasil
https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/3766
<p>.</p>Terra Livre AGB
Copyright (c) 2025 Terra Livre AGB
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-03-202025-03-20263XXIIICAPA
https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/3764
<p>Abertura do VIII CBG</p>Terra Livre AGB
Copyright (c) 2025 Terra Livre AGB
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-03-202025-03-20263A ASSOCIAÇÃO DOS GEÓGRAFOS BRASILEIROS (AGB)
https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/3759
<p class="western" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Century, serif;"><span style="font-size: small;">A abertura do VIII CBG foi, portanto, um momento especial e emblemático. Reuniu, lembrou, reverenciou, avaliou passado, presente e futuro da AGB, celebrando suas conquistas e reafirmando seus compromissos. Este breve ensaio é uma espécie de homenagem aquelas pessoas que ao longo das últimas décadas estiveram à frente da nossa Associação, mantendo-a forte, ativa e conectada aos seus princípios coletivos e democráticos, tendo sido elaborado a partir da relação entre aquilo que concebemos como a ação/prática política/movimento da AGB, com elementos depurados dos discursos dos(as) colegas convidados(as) para a mesa de abertura do VIII Congresso Brasileiro de Geógrafas e Geógrafos (CBG), realizado em julho de 2024, na Universidade de São Paulo.</span></span></span></p>Charlles da França Antunes
Copyright (c) 2025 Charlles da França Antunes
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-03-202025-03-20263143110.62516/terra_livre.2024.3759GEOGRAFIA E GÊNERO
https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/3666
<p>A ciência geográfica, enquanto um campo de poder, é produzida por pessoas corporificadas e posicionadas no espaço e no tempo. Pensam, pesquisam, falam, escrevem a partir de um corpo, são possuidoras, portanto, de: raça, gênero, classe social, origem espacial, sexualidade; e todos esses elementos que se interseccionam no espaço e no tempo são neutralizados no fazer científico, tanto dos que pesquisam quanto dos que são pesquisados. Apresentamos neste texto algumas questões que tensionam o fazer científico geográfico androcêntrico que se reproduz sob o discurso da objetividade e neutralidade. Isso invisibiliza processos, fenômenos e sujeitos sociais produtores de espaço, cujas práticas e vivências cotidianas detém a potencialidade de anunciar experiências múltiplas e complexas tendencialmente silenciadas sob a hegemonia das análises econômicas.</p>Patrícia Helena Milani
Copyright (c) 2025 Patrícia Helena Milani
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-03-202025-03-20263326510.62516/terra_livre.2024.3666QUARENTA ANOS DO MST E AS LUTAS NO CAMPO
https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/3690
<p><span style="font-weight: 400;">Aos quarenta anos de sua fundação sob a repressão da ditadura militar, o MST está diante de grandes desafios na luta pela reforma agrária popular, determinados pela crise do capital (refletido na ascensão da extrema direita), que se articula às particularidades históricas do Brasil. Isso impõe ao Movimento urgência em apreender as contradições atuais, inclusive do Governo Lula, para avançar em sua estratégia. Objetiva-se aqui apresentar alguns elementos da luta pela terra e do MST, à luz das mudanças na perspectiva de realização da reforma agrária após o golpe de 1964 e no tempo presente. Metodologicamente foi privilegiado aqui a leitura de publicações sobre a questão agrária, de materiais do MST e pesquisa participante do autor em espaços políticos do Movimento.</span></p>Gerson de Souza Oliveira
Copyright (c) 2025 Gerson de Souza Oliveira
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-03-202025-03-202636610510.62516/terra_livre.2024.3690A ATUAL CONTRARREFORMA DO ENSINO MÉDIO
https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/3704
<p>Observa-se no coetâneo cenário a reformulação das políticas públicas para a educação em sua totalidade com dada centralidade para a formação básica da juventude brasileira, vide a crise real-ideal do Ensino Médio e as saídas impetradas para tal. Neste contexto, opera-se de modo recomposto o fenômeno contrarreformista para a última etapa da Educação Básica almejando a concreção do “homem de novo tipo” em tempos de materialização das novas morfologias do trabalho. Neste sentido objetivamos analisar, de modo panorâmico, os impactos da atual contrarreforma do Ensino Médio sobre parte da totalidade concernente. Trata-se de uma pesquisa básica, de caráter qualitativo e cunho explicativo, que se ancora no exame bibliográfico-documental. Como resultado podemos indicar que a atual concreção do Ensino Médio tende a recompor intencionalidades formativas em outro patamar, e formar jovens por meio do impulso pragmático e da liofilização epistemológica.</p>Rodrigo Coutinho Andrade
Copyright (c) 2025 Rodrigo Coutinho Andrade
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-03-202025-03-2026310614010.62516/terra_livre.2024.3704CULTURA E CONHECIMENTO POPULAR NO ENFRENTAMENTO DAS DISCREPÂNCIAS TERRITORIAIS NO BRASIL
https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/3687
<p>O artigo aborda a importância da cultura e do conhecimento popular na superação das desigualdades territoriais no Brasil. Baseado em reflexões apresentadas no XII Congresso Brasileiro de Geógrafos, o estudo explora como a cultura molda a organização do espaço e a identidade regional, especialmente em contextos de desigualdade socioespacial. A fenomenologia e a dialética são destacadas como métodos fundamentais para entender a complexidade cultural e os processos de produção e reprodução do capital. Além disso, o texto discute como as políticas públicas podem ser mais eficazes ao integrar o saber popular na formulação de estratégias regionais, especialmente nas áreas rurais. Iniciativas, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), visam reduzir desigualdades sociais e econômicas, fomentando a agricultura familiar e valorizando os conhecimentos locais. O artigo também ressalta a importância do desenvolvimento territorial sustentável, destacando a cultura como um elemento central na definição dos territórios e na construção de uma identidade produtiva regional. A reflexão conclui com a necessidade de políticas públicas inclusivas e de um olhar decolonial para reduzir as desigualdades históricas no país.</p>Gevson Silva Andrade
Copyright (c) 2025 Gevson Silva Andrade
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-03-202025-03-2026314116210.62516/terra_livre.2024.3687CARLOS WALTER, O GEÓGRAFO DO AFETO
https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/3648
<p class="Resumo">Incentivado pela Mesa Redonda Carlos Walter Porto-Gonçalves: um intelectual militante da Geografia, ocorrida no VIII CBG, o presente trabalho é um desdobramento das reflexões sobre a importância e a forma única de fazer Geografia de Carlos Walter. Revisitando alguns momentos de sua vida e algumas das relações que o conformaram como o <em>geógrafo-militante</em>, entendemos que o afeto é o adjetivo que melhor pode definir o geógrafo Carlos Walter. Nesse sentido, entendemos que a vida e a obra de Carlos são bons exemplos para indicar as influências e referências que o conformaram em um autor tão preocupado com a vida das pessoas e tão atento ao que elas tinham para ensinar. Por conta disso, destacamos a importância de Carlos como um geógrafo que pelo afeto ensinou uma forma única de fazer e pensar Geografia.</p>Pedro Henrique Rocha
Copyright (c) 2025 Pedro Henrique Rocha
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-03-202025-03-2026316318210.62516/terra_livre.2024.3648DO TRABALHO DIGITAL AO ENSINO PLATAFORMIZADO
https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/3688
<p align="justify"><span style="font-family: Century, serif;"><span style="font-size: medium;">O presente artigo versa sobre as relações entre a digitalização da educação e as tranformações no mercado de trabalho, situadas no contexto do atual neoliberalismo digital. Possui como objetivo situar o avanço do digital sobre o ensino e sobre o trabalho como manifestações das reconfigurações produtivas associadas à Quarta Revolução Industrial. Para tanto, parte-se de uma metodologia que envolve a análise documental de organismos internacionais, bem como o estudo de caso do Paraná, como processo de territorialização do fenômeno observado. <span lang="fr-FR">Concluímos, a partir dos</span> <span lang="fr-FR">achados, que a digitalização</span> <span lang="fr-FR">do ensino se revela como</span> <span lang="fr-FR">forma de controle social estatal e insumo para a</span> <span lang="fr-FR">economia de dados, simultaneamente constituindo a nova classe trabalhadora infoproletariada.</span></span></span></p>Carolina Batista Israel
Copyright (c) 2025 Carolina Batista Israel
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-03-202025-03-2026318322010.62516/terra_livre.2024.3688A AMAZÔNIA NO CENTRO DA GEOPOLÍTICA GLOBAL
https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/3681
<p class="western" lang="x-none" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Century, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR">O artigo analisa a inserção da Amazônia nas dinâmicas globais, destacando como projetos geopolíticos moldam a região. A geopolítica, que estuda a interação entre geografia, acontecimentos históricos e políticos, é utilizada para interpretar fenômenos globais. A metodologia baseia-se na revisão de literatura sobre a colonização e exploração da região, enfatizando os interesses externos que influenciam sua dinâmica. Os resultados indicam que, desde a colonização, a Amazônia tem sido palco de disputas para exploração de seus recursos naturais e para sua integração à economia global, evidenciado em monumentos nas capitais estaduais. Essas ações desconsideram frequentemente as populações tradicionais, gerando impactos sociais e culturais significativos. No contexto atual, a região tem um papel central nas mudanças climáticas e na transição energética, dado à sua importância na regulação do clima e na geração de energia hídrica, permanecendo no centro das atenções globais.</span></span></span></span></p> <p class="western" lang="x-none" align="justify"> </p>Maria Madalena de Aguiar Cavalcante
Copyright (c) 2025 Maria Madalena de Aguiar Cavalcante
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-03-202025-03-2026322124110.62516/terra_livre.2024.3681A GEOGRAFIA QUE SE LEVANTA CONTRA A DESPROFISSIONALIZAÇÃO E O DESMONTE EPISTEMOLÓGICO
https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/3669
<p>Este texto é desdobramento da exposição oral na mesa “A Formação em Geografia ante a desprofissionalização e o desmonte epistemológico. O que fazer?” do VIII Congresso Brasileiro de Geografia (julho de 2024, USP - São Paulo). Apresenta uma síntese do contexto educacional contemporâneo e registra resistências da comunidade geográfica frente às reformas curriculares neoliberais, com enfoque na atuação da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia (ANPEGE) e da Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB).</p> <p><strong> </strong></p>Ana Carolina Oliveira Marques
Copyright (c) 2025 Ana Carolina Oliveira Marques
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-03-202025-03-2026324226610.62516/terra_livre.2024.3669GEOGRAFIA PARA A SAÚDE DAS PESSOAS
https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/3665
<p class="Resumo">O texto explora a participação da autora no VIII Congresso Brasileiro de Geógrafas e Geógrafos (CBG) de 2024, onde integrou uma mesa de debate sobre Geografia e Saúde no Brasil. A autora reflete sobre a trajetória da Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB) e a relevância de incluir a saúde como um tema central na Geografia, ao mesmo tempo em que desafia paradigmas tradicionais que dissociam razão de emoção e corpo de mente, saúde e doença. Suas reflexões organizam-se em quatro eixos principais, que traçam uma linha do tempo sobre o debate da Saúde na AGB. Defende a adoção de uma perspectiva geográfica feminista, vista como essencial para enfrentar desigualdades sociais e as violências de gênero, raça e classe, especialmente em tempos de crises sanitárias.</p>Carolina Russo Simon
Copyright (c) 2025 Carolina Russo Simon
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-03-202025-03-2026326729310.62516/terra_livre.2024.3665ELEMENTOS DA QUESTÃO AGRÁRIA ATUAL
https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/3654
<p style="font-weight: 400;">O presente artigo foi elaborado a partir da fala feita na mesa redonda do Congresso Brasileiro de Geógrafas e Geógrafos de 2024, ocorrido na Universidade de São Paulo, intitulada <strong>A Geografia da Questão Agrária: formas de expropriação, territorialidades e controle do território.</strong><strong> O objetivo da apresentação foi abordar os desafios atuais da questão agrária brasileira, que vêm ameaçando a possibilidade de realização da Reforma Agrária, bem como dos direitos territoriais de povos e comunidades tradicionais, gerando violência e devastação ambiental. </strong><strong>Essa reflexão é feita </strong>a partir do diálogo entre a teoria da dependência e a noção de Pacto do Agronegócio desenvolvida por Guilherme Delgado (2011) e Delgado e Leite (2022). Os temas da questão agrária atual abordados foram especialização primário-exportadora; mineração e transição energética; grilagem de terras e o papel do legislativo nesse processo; lobby e indústria cultural e; financeirização da agricultura e da terra. O que se conclui é que modelo de desenvolvimento perpetua a dependência e o subdesenvolvimento, atendendo prioritariamente às necessidades de economias externas em detrimento das demandas da população local.</p> <p style="font-weight: 400;"><strong>Palavras-chave</strong>: Questão agrária, especialização primário exportadora, mineração, agronegócio</p>Yamila Goldfarb
Copyright (c) 2025 Yamila Goldfarb
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-03-202025-03-2026329432110.62516/terra_livre.2024.3654DA NECESSIDADE DE RETRABALHAR A CARTOGRAFIA GEOGRÁFICA EM NOVOS TERMOS
https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/3664
<p class="western" lang="x-none" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="font-family: Century, serif;"><span style="font-size: small;"><span style="background: transparent;">Visando contribuir com algumas considerações que fomentem o posicionamento da AGB frente ao complexo tema do impacto das geotecnologias nos modos como o espaço é pensado e produzido e mapeado na contemporaneidade, o texto se desenvolve a partir de dois focos complementares. O primeiro visa à apresentação sucinta das transformações pelas quais passou a produção social de mapas e mapeamentos e seus desdobramentos na Cartografia Geográfica desde o pós-II Guerra Mundial. O segundo apresenta um conjunto de termos que emergem de abordagens e práticas de mapeamentos articulados às tecnologias de comunicação e informação atuais. Estes termos vem sendo desenvolvidos em práticas e teorias da Geografia contemporânea e também em investigações de áreas do conhecimento que têm o espaço como objeto de interesse. </span></span></span></p>Gisele Girardi
Copyright (c) 2025 Gisele Girardi
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-03-202025-03-2026332234810.62516/terra_livre.2024.3664NEOLIBERALISMO E TERRITÓRIO COMO MEIO DE VIDA
https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/3692
<p class="Resumo">O artigo discute a relação entre energias limpas e a transição energética, criticando o uso desse conceito como solução para as mudanças climáticas. A transição é vista como uma falácia, uma vez que existe uma simbiose entre diferentes fontes de energia, crescimento econômico e gases do efeito estufa, impulsionada pela acumulação de capital. Argumento que essa noção é uma ferramenta dos atores hegemônicos para encobrir uma crise societal profunda, originada com o neoliberalismo nos anos 1970. O Antropoceno, embora amplamente discutido, é apresentado como um termo que evita abordar as verdadeiras causas da destruição do território cono meio de vida. Assim, ambos os conceitos se inter-relacionam, refletindo uma dinâmica complexa de poder e exploração da natureza.</p>Marcio Cataia
Copyright (c) 2025 Marcio Cataia
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-03-202025-03-2026334937410.62516/terra_livre.2024.3692A BARBÁRIE DE CRISE DO PROGRESSO CAPITALISTA E O INTERMINÁVEL TEMPO DO FIM
https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/3671
<p class="Resumo">O texto foi escrito para atender ao convite para intervenção na mesa “A geografia histórica do capitalismo e o progresso da barbárie” do VIII CBG. Dialogamos inicialmente com a proposta de ementa para a mesa, que sugere a crítica devida dos fundamentos que conectam progresso e barbárie como lados da mesma moeda. A partir disso, enfrentamos de modo ensaístico a pergunta legada pela literatura de Joseph Conrad sobre a implicação da civilização na barbárie colonial: da promoção à representação. Desde aí, desdobramos uma leitura da geografia histórica do capitalismo, crítica a análises espaciais de extração dualista, desigual e combinada e/ou que sustentam a reprodução das condições de acumulação na eterna recriação da acumulação primitiva, territorialmente localizada como espaço de recriação da barbárie. A problematização sugere a necessidade de incluir a dinâmica temporal crítica da reprodução do capital como momento necessário para a crítica da análise espacial centrada apenas na desigualdade, do horizonte progressista de superação e da atual barbárie de crise do progresso do capitalismo mundial.</p>Ana Carolina Gonçalves Leite
Copyright (c) 2025 Ana Carolina Gonçalves Leite
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-03-202025-03-2026337539710.62516/terra_livre.2024.3671