NATURE, GOOD LIVING AND THE AGRARIAN QUESTION:

THE POSSIBILITY OF COUNTERING THE HEGEMONIC DISCOURSE OF DEVELOPMENT IN GEOGRAPHY TEACHING

Authors

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2023.3183

Keywords:

Geography teaching, Agrarian Question, Nature, good living

Abstract

This essay develops an epistemological reflection on the concept of nature, under the theoretical bases of historical-dialectical materialism and good living, as well as the contributions of Geography teaching and Critical Environmental Education to thinking about the teaching of the agrarian question related to environmental issues, as well as opposing the permanence and propagation of the development discourse in Geography classes. The aim is to understand the potential of the agrarian question in Geography teaching, based on the concept of nature. To this end, bibliographical reviews and document analysis of the BNCC were carried out. As a result, it is understood that understanding the agrarian question with environmental conflicts is relevant to students' education, providing alternatives to the problems of rural space that confront the logic of development along capitalist lines.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Dayane Galdino Brito, Universidade Federal de Goiás

Doutoranda em Geografia pela Universidade Federal de Goiás. Mestra em Geografia pela Universidade Federal da Paraíba (2021). Especialista em Educação Ambiental e Geografia do Semiárido (2022).  Licenciada em Geografia pela Universidade Estadual da Paraíba (2018). É integrante do Núcleo de Ensino e Pesquisas em Educação Geográfica - NEPEG e do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Geografia, Ensino e Ambiente- NÚCLEOGEA/UFG. É professora efetiva de Geografia na Rede Estadual da Paraíba na Educação Básica. Tem experiência de pesquisa na área de Educação Geográfica, com ênfase na formação de professores e o ensino da Natureza na Geografia Escolar, e em Educação Ambiental Crítica.

Katielly Santana Lúcio da Costa, Universidade Federal de Goiás

Graduada no curso de Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Mestranda em Geografia pelo Programa de Pós-graduação em Geografia (PPGEO) pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Integra o Laboratório de Estudos e Pesquisas em Educação Geográfica (LEPEG) e o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Geografia, Ensino e Ambiente (NúcleoGEA), desde 2021.

References

AMARO, R. R.. Desenvolvimento ou Pós-Desenvolvimento? Des-Envolvimento e... Noflay!. Cadernos de Estudos Africanos, n. 34, p. 75-111, 2017. DOI: https://doi.org/10.4000/cea.2335

BÓRQUEZ, L. C. ; NUÑEZ , V.. El “ Buen Vivir” en México: ¿Fundamento para una perspectiva revolucionaria?. In: RAMOS, G. C. D. Buena vida, bien vivir. México: CEIICH-UNAM, pp. 185-204, 2014.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.

AUTOR. OCUTADO PARA ANÁLISE, 2021.

CARVALHO, J. T. de; OLIVEIRA, A. R. de. O agronegócio no Brasil: o discurso da fração de classe reinante. Revista Nera, Presidente Prudente, v. 24, n. 58, p.28-55, 2021. DOI: https://doi.org/10.47946/rnera.v0i58.8082

CASSETI, V. A natureza e o espaço geográfico. In: Mendonça, F. KOZEL, S. Elementos de Epistemologia Contemporânea (Orgs.) 1 ed. rev. Curitiba: Ed. da UFPR, 2009, 145-163.

CAVALCANTI, L. de S. Geografia, escola e Construção de conhecimentos. 18 ed. Campinas: Papirus, 2013.

____________. Pensar pela Geografia: ensino e relevância social. Goiânia: Alfa & Comunicação, 2019.

ESTEVA, G. Desarrollo. In: SACHS, Wolfgang. Diccionario del desarrollo. Una guía del conocimiento como poder, PRATEC, Perú.

GOMES, P. C da C. Quadros geográficos: uma forma de ver, uma forma de pensar. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2017.

GÓMEZ, J. R. M. Desenvolvimento em (des)construção. Narrativas escalares sobre desenvolvimento territorial rural. 2006. 438 f. Tese (Doutorado em Geografia) — Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2006.

LEFF, E. Complexidade, Racionalidade Ambiental e Diálogo de Saberes. Educação & Realidade. v. 34, n. 3, 2009, p. 17-24.

LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P. Ecologia política, justiça e educação ambiental crítica: perspectivas de aliança contra-hegemônica. Revista Trabalho, Educação e Saúde, v. 11, n. 1, p. 53-71, 2013. DOI: https://doi.org/10.1590/S1981-77462013000100004

LOUREIRO, C. F. B.; VIÉGAS, A.. Princípios normativos da Educação Ambiental no Brasil: abordando os conceitos de Totalidade e de Práxis. Pesquisa em Educação Ambiental, vol. 8, n. 1, p. 11-23, 2013. DOI: https://doi.org/10.18675/2177-580X.vol8.n1.p11-23

LOUREIRO, C. F. B. Educação Ambiental e Epistemologia Crítica. Rev. Eletrônica Mestr. Educ. Ambient. v. 32, n. 2, p. 159-176, jul./dez, 2015.

MARQUES, I. R.; MARQUES, G. Espaço agrário e tendências do campo no Brasil. Cadernos Cepec, V. 2 N. 8 Agosto de 2013 DOI: https://doi.org/10.18542/cepec.v2i7-12.6863

MARX, K. O capital: crítica da economia política. Tradução R. Barbosa; F. R. Kothe. 3. ed. v. 1. São Paulo: Nova Cultural, 1988.

MENDONÇA, F. Geografia e meio ambiente. 9.ed. 1a reimp. São Paulo: Contexto, 2014.

MENDONÇA, M. R.; PELÁ, M. O Cerrado goiano numa encruzilhada de tempos: os territórios em disputa e as novas territorialidades do conflito. Revista Geográfica de América Central, Número Especial EGAL, Costa Rica, p. 1-18, 2011.

MÉSZÁROS, I. Crise estrutural necessita de mudança estrutural. Conferência. II Encontro de São Lázaro, em 13 de junho de 2011 – data do aniversário de 70 anos da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA.

MORAIS, E. M. B. de. Evolução epistemológica do conceito de Natureza. Boletim Goiano de Geografia, IESA, v. 19, n. 2, jan/dez, p. 75-98, 1999.

____________. O Ensino das Temáticas Físico-naturais na Geografia Escolar. 2011. 309f. Tese (Doutorado em Geografia) — Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.

MOREIRA, R. O pensamento geográfico brasileiro, vol. 1: as matrizes clássicas originais. 2. ed., 2a reimp., São Paulo: Contexto, 2014.

MITIDIEIRO JUNIOR, M. A.; GOLDFARB, Y. O agro não é tech, o agro não é pop e muito menos tudo. Friedrich-Ebert-Stiftung, Associação Brasileira pela Reforma Agrária, 2021.

OLIVEIRA, M. M. de. Como fazer pesquisa qualitativa. Petrópolis: Editora Vozes, 2007.

OLIVEIRA, R. A. de. A concepção de Trabalho na Filosofia do Jovem Marx e suas implicações Antropológicas. Kínesis, Vol. II, n° 03, Abril, 2010, p. 72 – 88. DOI: https://doi.org/10.36311/1984-8900.2010.v2n03.4337

PAULO NETTO, J. Introdução ao estudo do método de Marx. São Paulp: Editora Expressão Popular, 2011.

PORTO-GONÇALVES, C. W.; CHAGAS, S. B. das. Os Pivôs da Discórdia e a Digna Raiva: uma análise dos conflitos por terra, água e território em Correntina – BA. Gráfica e Editora Bom Jesus, 2018. Disponível em: https://www.cptnacional.org.br/loja-virtual/livros/5137-os-pivos-da-discordia-e-a-digna-raiva-uma-analise-dos-conflitos-por-terra-agua-e-territorio-em-correntina-ba. Acesso em: 05 set. 2023.

RUPPENTHAL, S.; DICKMANN, I. Educação Ambiental freiriana: aspectos teórico-metodológicos. In: BATTESTIN, C.; DICKMANN, I. (Orgs.). Educação ambiental na América Latina. 1.ed. Chapecó: Plataforma Acadêmica, 2018.

SANTOS, M. Da totalidade ao lugar. 1. Ed. 3. reimp. São Paulo: Edusp, 2014.

SOUZA, M. L. de. Quando o trunfo se revela um fardo: reexaminando os percalços de um campo disciplinar que se pretendeu uma ponte entre o conhecimento da natureza e o da sociedade. Geousp – Espaço e Tempo (Online), v. 22, n. 2, p. 274-308, 2018. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2018.147381

____________. Articulando ambiente, território e lugar: a luta por justiça ambiental e suas lições para a epistemologia e a teoria geográficas. Ambientes. v. 2, n. 1, 2020, p. 16-64. DOI: https://doi.org/10.48075/amb.v2i1.25277

SUERTEGARAY, D. M. A. Espaço Geográfico uno e múltiplo. Scripta Nova, n. 93, 15 de jul. de 2001.

____________. Geografia Física e Geografia Humana: uma questão de método um ensaio a partir da pesquisa sobre arenização. GEOgraphia, v. 12, n. 23, 2010. DOI: https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2010.v12i23.a13589

____________. Geografia Física na Educação Básica ou o que ensinar sobre natureza em Geografia? In: MORAIS, E. M. B. de.; ALVES, A. O. ASCENÇÃO, V. de. O. R. (Org.). Contribuições da Geografia Física para o ensino de Geografia. Goiânia: C&A Alfa Comunicação, 2018, p. 13-32.

____________. Meio, ambiente e geografia. Porto Alegre: Compasso Lugar-Cultura, 2021.

THOMAZ JUNIOR, A. Por uma geografia do trabalho! Revista Pegada, Presidente Prudente: Ceget, v. 3, 2002. Disponível em: file:///C:/Users/Marcelo/Downloads/786-2204-1-PB.pdf. DOI: https://doi.org/10.33026/peg.v3i0.786

Published

2024-02-23

How to Cite

GALDINO BRITO, D.; SANTANA LÚCIO DA COSTA, K. NATURE, GOOD LIVING AND THE AGRARIAN QUESTION: : THE POSSIBILITY OF COUNTERING THE HEGEMONIC DISCOURSE OF DEVELOPMENT IN GEOGRAPHY TEACHING. Terra Livre, [S. l.], v. 1, n. 60, p. 473–511, 2024. DOI: 10.62516/terra_livre.2023.3183. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/3183. Acesso em: 20 nov. 2024.