Que revolução pode fazer uma profissão careta numa instituição ainda mais? O professor-estagiário vai a "campo" sem ser um antropólogo

Authors

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2019.1672

Abstract

O texto faz o diálogo entre os professores-autores e os alunos (professores-estagiários) do curso de Licenciatura em Geografia (turno noturno) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Porto Alegre, RS). O estágio de docência ocorreu no 1º semestre de 2019 em várias escolas públicas de Ensino Fundamental. O material básico produtor das reflexões foram os relatórios finais dos alunos. O que dizem os professores iniciantes a partir de suas experiências docentes? Como se dá a construção da incipiente identidade de docente? Como fazer das muitas novidades oriundas dos estágios – e alguns sustos, angústias e frustrações – mola propulsora para uma prática docente reflexiva que estimule a interação e a curiosidade dos envolvidos no processo educativo? No professor como um produtor de espantos que estimule o desejo de saber e fazer da sala de aula uma ágora que pense e ensine a condição humana.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Nestor André Kaercher, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutor em Geografia (Geografia Humana) pela Universidade de São Paulo (2005) e atualmente Professor Associado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Possui graduação em Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1988) e Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1995). Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Ensino de Georgrafia, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino de geografia, formação de professores de geografia, formação de professores, prática docente e geografia crítica.

Igor Armindo Rockenbach, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Geografia e licenciado em Geografia pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel).Tem experiência em pesquisas nas áreas de Educação e Ensino de Geografia, com ênfase em elaboração de práticas pedagógicas, estudo da prática docente e análise da formação inicial e continuada de professores em Geografia.

Published

2020-03-02

How to Cite

KAERCHER, N. A.; ROCKENBACH, I. A. Que revolução pode fazer uma profissão careta numa instituição ainda mais? O professor-estagiário vai a "campo" sem ser um antropólogo. Terra Livre, [S. l.], v. 2, n. 53, p. 260–284, 2020. DOI: 10.62516/terra_livre.2019.1672. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/1672. Acesso em: 24 nov. 2024.