Repensando a noção de fronteira no contexto de reestruturação espacial da Amazônia no século XXI
DOI:
https://doi.org/10.62516/terra_livre.2016.681Resumo
Durante grande parte do século XX, a região amazônica foi interpretada por cientistas sociais como uma região fronteira ainda não plenamente estrutura e que necessitava ser incorporada às redes econômicas nacionais e internacionais. Por mais de meio século, rápidos processos de colonização, urbanização, apropriação de recursos naturais inseridos nas redes globais de produção, difusão de redes de circulação e integração, dentre outros processos, reestruturaram o espaço regional. Com isso, neste início de século XXI, ainda é pertinente analisar a Amazônia a partir da noção de fronteira? Apesar das várias análises acadêmicas que interpretam que a Amazônia estaria hoje num estádio de pós-fronteira, segue pertinente entender a região pelo viés da fronteira. Não mais uma fronteira restrita aos limites nacionais, mas agora inserida no bojo da integração sul-americana e sobre a cobiça do capital global, que a compreende como a fronteira do capital natural ou a última grande fronteira de acumulação no mundo.Downloads
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Publicado
2018-02-25
Como Citar
WANDERLEY, L. J. Repensando a noção de fronteira no contexto de reestruturação espacial da Amazônia no século XXI. Terra Livre, [S. l.], v. 1, n. 46, p. 13–48, 2018. DOI: 10.62516/terra_livre.2016.681. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/681. Acesso em: 21 nov. 2024.
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