Do lugar ao território epistemológico
a EJA no contexto da formação inicial do Professor de Geografia
DOI:
https://doi.org/10.62516/terra_livre.2023.3436Palavras-chave:
Formação Inicial de Professores de Geografia, Educação de Jovens e Adultos, Lugar e Território EpistemológicoResumo
O currículo dos cursos de licenciatura não reserva, quanto ao componente curricular ou às práticas de estágio, um lugar de relevância à modalidade escolar que recebe jovens e adultos (Educação de Jovens e Adultos – EJA). Partindo dessa premissa, e considerando o contexto de formação e de ensino de Geografia, neste artigo são problematizados o lugar e o território epistemológico da EJA nos currículos dos cursos de Licenciatura em Geografia de instituições públicas, estaduais e federais, com oferta contínua na Bahia. Para tanto, ancorados em uma abordagem qualitativa, do tipo estudo de caso, foram adotados estes procedimentos metodológicos: pesquisa bibliográfica; elaboração e aplicação de formulário eletrônico direcionado aos colegiados dos cursos; e análise de projetos curriculares, pareceres e resoluções. Com base na análise dos dados coletados, foi possível constatar que o avanço neoliberal no contexto educacional, em relação à formação de professores, toma proporções preocupantes, principalmente pela gritante ausência das demandas da EJA no percurso formativo dos graduandos.
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