CULTURAS DESVIANTES: ESPACIALIDADES DOS POVOS RIBEIRINHOS DO VALE DO GUAPORÉ

Autores

  • AVACIR GOMES DOS SANTOS
  • MARIA GERALDA DE ALMEIDA Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais, mestrado e doutorado em Geografia pela Université de Bordeaux III, pós doutorado em Geografia Humana pela Universidad de Barcelona, em Geografia Cultural pela Université Laval, Universita Degli Studi Di Genova e Universite de Paris IV Paris-Sorbonne. Foi presidente da Associação Nacional de Pós graduação e Pesquisa em Geografia (ANPEGE) de 2009 a 2011. Atualmente é professora colaboradora da Universidade Federal de Sergipe, professora titular da Universidade Federal de Goiás onde é pesquisadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas das Dinâmicas Territoriais-LABOTER, e no CNPq, o Grupo de Pesquisa Geografia Cultural: territórios e identidade . Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Cultural, atuando principalmente nos seguintes temas: manifestaçoes culturais, turismo, territorialidade, sertão. Redes nas quais participo: NEER- Núcleo de Estudos sobre Espaço e Representações. 18 pesquisadores de 12 instituições brasileiras. RETEC- Red internacional de estúdios de território y cultura.- Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, França, México, Peru,Venezuela RELISDETUR- Red latinoamericana de innvestigadores em desarrollo y turismo- Argentina, Brasil, Chile,Colômbia, Costa Rica, Guatemala, México. RIEF - Red Internacional de Investigadores en Estudios de Fiesta, Nación y Cultura. RIEF-. Una Red con más de 150 investigadores de varias naciones. GI-1871: Grupo de Investigación de Análises Territorial, da universidad de Santiago de Compostela-Espanha.

Resumo

A compressão espaço-tempo é fenômeno natural? As consequências da modernidade são experiências universais? O cotidiano é tempo da mesmice? O lugar é espaço alienante? Este ensaio põe em xeque tais questões. Existem modos de viver não convenientes e nem convincentes as leis do mercado. Esses modos são encontrados nas cidades, vivências solitárias de práticas desviantes. Nas comunidades ribeirinhas amazônicas, a cultura desviante funda a existência. Caminhantes entre mundos: águas e florestas, os ribeirinhos do Vale do Guaporé vivenciam espacialidades fugitivas da concepção universal, totalizante e naturalizante do capital. Buscamos compreender a lógica das culturas desviantes no diálogo entre cotidiano, lugar, espaço percebido, concebido e vivido; assim, recorremos à abordagem cultural e ao exercício da hermenêutica dupla. Na lida cotidiana,  conjugada com o sentido de pertença ao lugar, indivíduos e grupos se desviam das formas consumistas de espaço/tempo. Uma geografia desviante, construída na totalidade do viver, pensar e fazer geografia é o caminho proposto para nos envolvermosnessas vidas desviantes.

Biografia do Autor

AVACIR GOMES DOS SANTOS

Doutora em Geografia pela Universidade Federal de Goiás. Mestra em Geografia, Graduada em História e em Pedagogia pela Universidade Federal de Rondônia. Professora do Curso de Pedagogia da Universidade Federal de Rondônia, Campus Rolim de Moura. Possui experiência na área de Educação, com ênfase em Métodos e Técnicas de Ensino, Avaliação da Aprendizagem, Planejamento Escolar. Desenvolve atividades formativas nas seguintes áreas: projeto pedagógico, trabalho coletivo, ensino da geografia, fundamentos da educação, ensino da história, interdisciplinaridade, formações discursivas pedagógicas, análise de livros didáticos, geografia cultural e culturas desviantes. Participa do Grupo de Estudos e Pesquisas de Espacialidades Culturais do Instituto de Estudos Sócio Ambientais do IESA/UFG e, compõe Conselho Editorial da Revista Ateliê Geográfico, do Territorial Caderno Eletrônico de Textos e a Equipe Editorial de Élisée - Revista de Geografiá. É líder do Grupo de Estudos e Pesquisas de Espacialidades Amazônicas - GEAM/UNIR/RO.

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Publicado

2015-08-12

Como Citar

GOMES DOS SANTOS, A.; DE ALMEIDA, M. G. CULTURAS DESVIANTES: ESPACIALIDADES DOS POVOS RIBEIRINHOS DO VALE DO GUAPORÉ. Terra Livre, [S. l.], v. 2, n. 31, 2015. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/257. Acesso em: 28 mar. 2024.