A EDUCAÇÃO DOCENTE: (RE)PENSANDO AS SUAS PRÁTICAS E LINGUAGENS

Autores

  • Ângela Massumi Katuta Professora Adjunta do Departamento de Geociências, na disciplina de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado – Universidade Estadual de Londrina/PR UEL – Campus Universitário; Centro de Ciências Exatas; Departamento de Geociências

Resumo

Inicialmente, reflito sobre a necessidade da assunção do inacabamento humano como fundamento das práticas educativas formais e não formais. Este entendimento permite pensar a educação docente, as práticas educativas e as linguagens em um contexto formativo amplo, o que permite romper com as concepções tecnicistas em educação (modelo da racionalidade técnica), atualmente assumidas em muitos cursos de formação docente. Em seguida, reflito sobre o caráter triádico das linguagens – estruturas estruturadas, estruturas estruturantes e instrumentos de dominação –, e a necessidade da ruptura com uma postura realista em relação às mesmas, dado que se constituem em expressões das práxis humanas com o Outro (mundo, ambiência, pessoas) em um determinado modo de produção e, ao mesmo tempo, auxiliam a constituílas em diferentes contextos sociais e espaço-temporais. Por fim, demonstro que o repensar e a (re)apropriação das linguagens nas aulas de geografia devem se realizar em um contexto de transformação epistemológica da prática docente. Esta deveria acolher a multiplicidade das geografias vividas-enunciadas pelos sujeitos, isso porque o conhecimento se realiza em incessantes e infinitos movimentos do pensamento.

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Publicado

2015-08-12

Como Citar

MASSUMI KATUTA, Ângela. A EDUCAÇÃO DOCENTE: (RE)PENSANDO AS SUAS PRÁTICAS E LINGUAGENS. Terra Livre, [S. l.], v. 1, n. 28, p. 221–238, 2015. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/231. Acesso em: 28 mar. 2024.