Justiça ambiental: múltiplas abordagens e escalas espaciais

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DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2020.1836

Resumo

A relação entre as reivindicações socioambientais decorrentes da atual ampliação das desigualdades sociais e degradações ambientais motivam o uso de múltiplas terminologias. Neste âmbito, o conceito justiça ambiental teve início entre o final da década de 1970 e início de 1980 nos Estados Unidos, sendo ligado ao racismo ambiental. O termo foi disseminado mundialmente e passou a ser utilizado por diferentes pesquisadores e discursos políticos. Este artigo busca analisar criticamente, por meio de revisão bibliográfica, as múltiplas abordagens ligadas ao conceito de acordo com as diferentes escalas espaciais. Evidencia-se um pluralismo de discursos e significados, abordagens e temas. Dentre os principais desafios para sua implementação estão o sistema de mercantilização do meio ambiente, a modernização ecológica, a defesa de interesses particulares, as abordagens descendentes e a dificuldade de reconhecimento dos atores locais.

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Biografia do Autor

Graziele Muniz Miranda, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

Professora de Geografia no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo.

Doutora em Geografia pela Université de Lausanne, Suíça.

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Publicado

2020-09-27

Como Citar

MIRANDA, G. M. Justiça ambiental: múltiplas abordagens e escalas espaciais. Terra Livre, [S. l.], v. 1, n. 54, p. 405–433, 2020. DOI: 10.62516/terra_livre.2020.1836. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/1836. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos