Novos territórios da degradação sistêmica do trabalho (em tempos de desproteção total e inclusão marginal institucionalizada)

Autores

  • Antonio Thomaz Junior Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia

Resumo

Os novos territórios da degradação sistêmica do trabalho (TDS), em tempos de desproteção e inclusão marginal institucionalizada, expressam os elementos de controle social e metabólico típicos da civilização da barbárie do capital, ou seja, que os fins ontológicos da humanidade sejam mercadificados. Nesse ambiente de socialização tem-se a convivência simultânea de formas regressivas, e espectrais (com base no avanço tecnológico), de controle do trabalho, que revelam que o fato de ser moderno, do século XXI, oriundo das TI, tampouco respeita os direitos dos trabalhadores, e menos ainda, libere o trabalhador para o usufruto pessoal do tempo necessário. Muito menos podemos confiar que os novos (TDS) sejam, efetivamente, novos, emancipados do metabolismo do capital, principalmente quando estão vinculados à extração de trabalho excedente e demais procedimentos de subordinação como a renda da terra. Os efeitos, pois, desse processo na dinâmica do trabalho, nos desterreamentos constantes, ou nas migrações para o capital, expõem os trabalhadores ao exercício (práxis) da consciência de classe, com vistas a romper a estrutura de dominação do capital.

Biografia do Autor

Antonio Thomaz Junior, Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia

Professor Titular de Geografia do Trabalho; Docente do Departamento de Geografia da FCT/UNESP/Presidente Prudente; Membro dos Programas de Pós-Graduação em Geografia (FCT/UNESP/Presidente Prudente), Mestrado Profissional/FCT/UNESP) e Mestrado em Desenvolvimento Territorial Rural/IPPRI/UNESP/ENFF; Pesquisador PQ-1/CNPq; Coordenador do Grupo de Pesquisa "Centro de Estudos de Geografia do Trabalho" (CEGeT) e do Coletivo CETAS de Pesquisadores (Centro de Estudos do Trabalho, Ambiente e Saúde). 

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Publicado

2019-08-26

Como Citar

THOMAZ JUNIOR, A. Novos territórios da degradação sistêmica do trabalho (em tempos de desproteção total e inclusão marginal institucionalizada). Terra Livre, [S. l.], v. 1, n. 52, p. 234–277, 2019. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/1597. Acesso em: 19 abr. 2024.

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