Geografias da mobilidade acadêmica internacional brasileira (ou Por que a internacionalização da educação superior é um problema geográfico?)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2018.1433

Resumo

Com a crise e encerramento do Programa Ciência sem Fronteiras, há um esvaziamento das políticas de internacionalização da ciência brasileira. Neste artigo, realiza-se uma análise do programa e como ele se insere nas transformações sofridas nas últimas décadas pelo sistema público de educação superior no Brasil. Além disso, busca saber como o investimento em internacionalização se espacializa e como ele atua produzindo território. Os resultados demonstram que há alta concentração espacial de investimentos, denunciando uma macrocefalia científica que acompanha o processo desigual da produção de território pela globalização. Finalmente, atenta para a importância de se gerar outros modelos de internacionalização que atuam articuladamente e promovendo acesso ao conhecimento com justiça espacial.

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Biografia do Autor

César Augusto Ferrari Martinez, Universidade Federal de Pelotas

Professor de Ensino de Geografia no Departamento de Geografia da Universidade Federal de Pelotas. Licenciado e Mestre em Geografia (UFRGS) e Doutor (c) em Educaçao pela Pontificia Universidad Católica de Chile.

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Publicado

2019-01-04

Como Citar

MARTINEZ, C. A. F. Geografias da mobilidade acadêmica internacional brasileira (ou Por que a internacionalização da educação superior é um problema geográfico?). Terra Livre, [S. l.], v. 1, n. 50, p. 13–33, 2019. DOI: 10.62516/terra_livre.2018.1433. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/1433. Acesso em: 20 dez. 2024.