JUVENTUDE INDÍGENA DE RONDÔNIA E O USO DE GEOTECNOLOGIAS NA LUTA PELA PERMANÊNCIA EM SEUS TERRITÓRIOS
DOI:
https://doi.org/10.62516/terra_livre.2025.3855Keywords:
Protagonismo indígena, ferramentas decoloniais, Kaxarari, direito territorial.Abstract
With the expansion of the internet on a global level, various spaces are interconnected in a great web that transmits information, reduces borders and geographical barriers in a virtual perspective. Young people are the social group that has the mastery and ease of use of new technologies. Considering young indigenous people and digital media, the research aims to address the role of this group in the use of digital tools in the decolonial bias for the maintenance of their territories. The research methodology is qualitative in nature, supported by a literature review, bibliography, documents and fieldwork, with a geographical focus on the Indigenous Lands of Rondônia and fieldwork. The main results indicate a new meaning in the use of new technologies, based on the views of the youth themselves, and they emerge as decolonial tools in the struggle to remain in their territories.
Downloads
References
ALMEIDA, Caroline Soares. Cultura indígena: as mídias sociais como ferramenta decolonial e processo de resistência. (Monografia) Trabalho de Conclusão de Curso em Gestão de Projetos Culturais. São Paulo, 2023. Universidade de São Paulo; Escola de Comunicações e Artes; Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação. Disponível em: https://celacc.eca.usp.br/pt-br/celacc-tcc/2172/detalhe. Acesso julho 2024.
BAPTISTA, Tainá Holanda Caldeira; CHAVES, Kena Azevedo; CARDOZO, Ivaneide Bandeira. Invasões na Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau, do povo Jupaú. In: Agro é fogo, 2023. Disponível em: https://agroefogo.org.br/blog/2022/10/05/invasoes-na-terra-indigena-uru-eu-wau-wau-do-povo-jupau/#:~:text=Localizado%20no%20estado%20de%20Rond%C3%B4nia,Miguel%20do%20Guapor%C3%A9%20e%20Seringueiras. Acesso fev. 2025.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidente da República, [2016].
BUTTIMER, Anne. Aprendendo o dinamismo do mundo vivido. In:
CHRISTOFOLETTI, Antonio. (org.) Perspectivas da geografia. São
Paulo: Difel, 1982.
CIMI. Relatório - Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil – Dados de 2020. / Conselho Indigenista Missionário – CIMI, 2020. Disponível em: https://cimi.org.br/wp-content/uploads/2021/11/relatorio-violencia-povos-indigenas-2020-cimi.pdf. Acesso abril 2024.
CISCATI, Rafael. Entenda o marco temporal e como ele afeta os direitos dos povos indígenas. Rafael Ciscati, agosto-2021. Disponível em:
FUNAI. Proteção Territorial, fiscalização e monitoramento. Funai/Ministério dos Povos Indígenas, 2020. Disponível em: https://www.gov.br/funai/pt-br/atuacao/terras-indigenas/fiscalizacao-e-monitoramento#:~:text=O%20monitoramento%20territorial%20das%20terras,Federal%20concede%20aos%20povos%20ind%C3%ADgenas. Acesso abril 2025.
GOMIDE, Maria Lucia Cereda; SANTOS, Alex Mota dos.
Registros das terras indígenas de Rondônia por meio de mapas mentais. Rev. Cult. e Ext. USP, São Paulo, n. 13, p.55-63, maio 2015. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rce/article/view/98487.
DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9060.v13i0p55-63 DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9060.v13i0p55-63
ISA. Quem são os povos indígenas de Rondônia? Veja lista. In: Terras Indígenas do Brasil – ISA (Instituto Socioambiental), 2024. Disponível em: https://terrasindigenas.org.br/pt-br/noticia/223378. Acesso em fev. 2025.
LENCIONI, Sandra. Região e Geografia. São Paulo: EDUSP, 2003.
LUCIANO, Gersem dos Santos. O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje / Gersem dos Santos Luciano – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006. 232 p. – (Coleção Educação para Todos; 12).
MERLEAU-PONTY, Maurice, 1908-1961. Fenomenologia da percepção / Maurice Merleau-Ponty; [tradução Carlos Alberto Ribeiro de Moura]. - 2- ed. - São Paulo: Martins Fontes, 1999. - (Tópicos).
MIGNOLO, Walter. El pensamiento decolonial: desprendimiento y apertura - Un manifiesto. In: CASTRO-GÓMEZ, Santiago e GROSFOGUEL, Ramón (orgs.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores. 2007.
MOURA, A. F.; LIMA, M. G. A Reinvenção da Roda: Roda de Conversa, um instrumento metodológico possível. Revista Temas em Educação, [S. l.], v. 23, n. 1, p. 95–103, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/18338. Acesso em: fev. 2025.
NASCIMENTO, Emerson Oliveira do. Colonialidade, Modernidade e Decolonialidade: Da Naturalização da Guerra à Violência Sistêmica. Revista Intellèctus, ano XX, n. 1, 2021, p. 54-73. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/intellectus/article/view/58456.
DOI: https://doi.org/10.12957/intellectus.2021.58456. DOI: https://doi.org/10.12957/intellectus.2021.58456
PEREIRA, Eliete da Silva. O protagonismo digital dos povos originários no Brasil. In: Casa Comum, junho 2023. Disponível em: https://revistacasacomum.com.br/o-protagonismo-digital-dos-povos-originarios-no-brasil/#:~:text=Nos%20%C3%BAltimos%20anos%2C%20os%20povos,da%20atua%C3%A7%C3%A3o%20em%20rede%20amer%C3%ADndia. Acesso março 2025.
PEREIRA, Paulo César Barros. O novo arco e flecha dos povos indígenas: as novas tecnologias como salvaguarda do povo Paiter Suruí em Cacoal, Rondônia / Paulo César Barros Pereira. -- Porto Velho, RO, 2020. 129 f.: il. Orientador(a): Prof. PhD Adnilson de Almeida Silva. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Fundação Universidade Federal de Rondônia. Disponível em: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/3910. Acesso em fevereiro 2025.
QUIJANO, Anibal. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais, perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Revista Novos Estudos – CEBRAP, nº 79, novembro 2007, pp. 71-94. Disponível em:https://www.scielo.br/j/nec/a/ytPjkXXYbTRxnJ7THFDBrgc/?lang=pt. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-33002007000300004. Acesso março 2025. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-33002007000300004
SANTOS, Milton. Técnica, Espaço, Tempo: Globalização e Meio Técnico-Científico. 1 janeiro 2008. Editora : Edusp; 5ª edição (1 janeiro 2008); 176 páginas.
SILVA, F. de O.; SANTOS, F. M. B. dos. O sentido de fenômeno e logos na concepção heideggeriana de fenomenologia. Anãnsi: Revista de Filosofia, [S. l.], v. 2, n. 2, p. 134–150, 2022. Disponível em:https://www.revistas.uneb.br/index.php/anansi/article/view/12611. Acesso em: fev. 2025.
SOLLITTO, André. Txai Suruí: “Lutamos para não perder os direitos que já temos”. In: Revista Veja, 2022. Disponível em: https://veja.abril.com.br/ideias/txai-surui-lutamos-para-nao-perder-os-direitos-que-ja-temos. Acesso em agosto 2024.
SOUSA, Priscila. Aculturação - O que é, conceito e definição. Conceito.de. Março de 2022. Disponível em/; https://conceito.de/aculturacao. Acesso maio 2024.
SUERTEGARAY, Dirce Maria Antunes. Pesquisa de campo em Geografia. Geografia e trabalho de campo apresentada em Belo Horizonte durante o IV Encontro Estadual de Geografia de Minas Gerais; MG, 2002.
WWW-BRASIL. Sistema de Monitoramento Ambiental completa 6 meses em Rondônia; janeiro-2023. Disponível em: https://www.wwf.org.br/?84741/Sistema-de-Monitoramento-Ambiental-completa-6-mesesem-Rondonia. Acesso abril 2023.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 JOAO BOSCO SALLES DA SILVA JUNIOR, MARIA DAS GRAÇAS SILVA NASCIMENTO SILVA

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Esta Revista está licenciado sob uma licença 
Os Direitos Autorais dos artigos publicados na Terra Livre pertencem ao(s) seu(s) respectivo(s) autor(es), com os direitos de primeira publicação cedidos à Terra Livre.
Os artigos publicados são de acesso público, de uso gratuito, com atribuição de autoria obrigatória, para aplicações de finalidade educacional e não-comercial, de acordo com o modelo de licenciamento Creative Commons 3.0 adotado pela revista.

A Terra Livre está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada.
Você é livre para:
- Compartilhar — copie e redistribua o material em qualquer meio ou formato
- Adaptar — remixar, transformar e construir sobre o material
- O licenciante não pode revogar essas liberdades, desde que você siga os termos da licença.
Nos seguintes termos:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado , fornecer um link para a licença e indicar se as alterações foram feitas . Você pode fazê-lo de qualquer maneira razoável, mas não de qualquer forma que sugira que o licenciante endossa você ou seu uso.
- Não Comercial — Você não pode usar o material para fins comerciais .
- ShareAlike — Se você remixar, transformar ou construir sobre o material, você deve distribuir suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos legais ou medidas tecnológicas que restrinjam legalmente outras pessoas de fazer qualquer coisa que a licença permita.







