CRISE IMANENTE, ABSTRAÇÃO ESPACIAL. FETICHE DO CAPITAL E SOCIABILIDADE CRÍTICA.

Autores

  • ANSELMO ALFREDO

Resumo

A crítica ao capital exige um pensamento sobre a crise,
porque nele se expressa a negatividade. Para tal as contradições
do capital são categorias identificadas pela contradição simultânea
e intemporal, de modo a se porem, tais contradições, como a
negatividade do tempo, isto é, espaço. A extensão da crise, contudo,
fetichiza as contradições e, na perda da substancialidade do capital,
forma uma consciência prática que é a reposição da falta de
substância, também enquanto prática, tornando esta,
contraditoriamente, teórica. Põe-se, assim, o desafio de compreender
onde está o alvo da crítica. Elementos sobre a crise de 2008 busca
fundamentar os sentidos de uma teoria prática que carece construirse
como prática-teórica.

Biografia do Autor

ANSELMO ALFREDO

Possui Graduação (1995), Mestrado (1999) e Doutorado (2004) em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo e Pós-Doutorado em Geografia Humana (2005) pelo Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB-USP). É professor com dedicação exclusiva na Graduação e no Programa de Pós-Graduação em Geografia Humana no Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, atuando, especialmente, nos temas sobre modernização, espaço e tempo. Atualmente é Coordenador do Laboratório de Geografia Urbana do Departamento de Geografia FFLCH-USP.

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Publicado

2015-08-13

Como Citar

ALFREDO, A. CRISE IMANENTE, ABSTRAÇÃO ESPACIAL. FETICHE DO CAPITAL E SOCIABILIDADE CRÍTICA. Terra Livre, [S. l.], v. 1, n. 34, 2015. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/309. Acesso em: 28 mar. 2024.