Of OF MOVEMENTSAND BODY-TERRITORY: NATIVE GRAMMAR TO THINK ABOUT GEO-GRAPHIES IN/OF THE FEMININE

gramáticas originárias para pensar as geo-grafias no/do feminino

Authors

Keywords:

Movimentos sociais, sociedades em movimento, giro eco-corpo-territorial, pensamento de(s)colonial

Abstract

This article is the result of dialogues with different Latin American Social Movements and different philosophical matrices that approach this subject in Geography. Your main objective is the conceptualization of what the social sciences have historically dealt as Social Movements, from the rise of the concept in the 19th century to the recent indigenous-peasant-female insurgency on Latin America. Methodologically speaking, our base starts with Marxism-Leninism until the so-called eco-body-territorial turn, materialized in the concept of Body-Territory. The article is the result of a dialogue between three separate studies dealing with the theme of Social Movements in Latin America, based on field data, dialogue with political-community leader’s and theoretical discussions. We conclude that it’s essential for the understanding of Social Movements the space-time reality in which these subjects are organized. Furthermore, we’ve noted a phase, in the context of globalization, where the spatial dimension was deleted from the Social Movements debate, but it’s territorial base was recently rescued in the Latin American case.

Author Biographies

Victoria Ferreira Oliva , universidade federal fluminense

Mestranda no curso de Pós-Graduação em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (Posgeo-UFF) e Integrante do Núcleo de Estudos sobre Território, Ações Coletivas e Justiça (NETAJ-UFF).

Ginno Pérez, universidade federal fluminense

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense (Posgeo-UFF) e integrante do Núcleo de Estudos Território e Resistência na Globalização e do Núcleo de Estudos sobre Território, Ação Social e Justiça e integrante do Centro de Pesquisa Urbes-Lab.

Willian Silva da Rocha, Universidade Federal Fluminense

Mestrando do curso de pós graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense (Posgeo/UFF). Graduado em Geografia pela Universidade Federal Rural do Rio deJaneiro. Membro do Núcleo de estudos sobre Território, Ação Coletiva e Justiça (NETAJ).

References

ALONSO, A. As teorias dos movimentos sociais: um balanço do debate. Lua Nova, São Paulo, 76. pp. 49-86, 2009.

ARRIGHI, Giovanni. Adam Smith em Pequim: origens e fundamentos do século XXI. São Paulo: Boitempo, 2008.

BARTHOL, Timo. Por uma Geografia em Movimento: a ciência como ferramenta de luta. Rio de Janeiro: Consequência, 2018.

CABNAL, Lorena. Acercamientos a la contrucción de la propuesta de pensamiento epistemológico de mujeres indígenas feministas comunitarias de Abya-Yala. Feminismos diversos: el feminismo comunitário. ACSUR, p. 11-25, 2010.

CRUZ, Valter do Carmo. Das Lutas por redistribuição de terra às lutas pelo reconhecimento de territórios: uma nova gramática das lutas sociais? In: ACSELRAD, H.. (Org.). Cartografia social, terra e território. Rio de Janeiro: IPPUR/UFRJ, 2013, v. 1, p. 119-176.

FALLS BORDA, Orlando. Una sociología sentipensante para América Latina. Bogotá: CLACSO, 2009.

FALQUET, Jules. Pax Neoliberalia: mulheres e a reorganização da violência neoliberal. São Paulo: Sobinfluência Edições, 2022.

FEDERICI, Silvia. O Ponto Zero da Revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista. São Paulo: Elefante, 2019.

FERREIRA, Joelson; FELÍCIO, Ephasto. Por terra e território: caminhos da revolução dos povos no Brasil. Arataca (BA): Teia dos Povos, 2021.

GAGO, Verónica. A potência feminista, ou o desejo de transformar tudo; tradução de Igor Peres. São Paulo: Elefante, 2019.

GOHN, Maria da Glória. Abordagens teóricas no estudo dos movimentos sociais na américa Latina. Caderno CNH, Salvador, v. 21, n. 54, p. 439-455, SET/DEZ, 2008.

GUTIÉRREZ, Raquel; TRUJILO, Mina Lorena Navarro; LINSALATA, Lucia. Repensar lo político, pensar lo común: Claves para la discusión. In: INCLÁN, Daniel; LINSALATA, Lucía; MILLÁN, Márgara (cord.). Modernidades alternativas y nuevo sentido común: prefiguraciones de una modernidad no capitalista, 2016, p. 377-417.

HAESBAERT, Rogério.Vivir en el límite: territorio y multi-transterritorialidad en tiempos de in-seguridad y contención. Ciudad de México: Siglo XXI Editores, 2020.

______. Do corpo-território ao território-corpo (da Terra): contribuições decoloniais. In. Geographia, vol: 22, n. 48, 2020a.

___________________. A corporificação “natural” do território: do terricídio à multiterritorialidade da Terra. GEOgraphia, 2022, v. 23, n. 50.

LANDER, Edgardo. (org) A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais Perspectivas latino-americanas. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO, 2005.

LEFF, Enrique. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis: Vozes, 2015.

LÊNIN, Vladímir. O Estado e a revolução: a doutrina do marxismo sobre o Estado e as tarefa do proletariado na revolução. São Paulo: Boitempo, 2017.

______. O que fazer?: questões cadentes de nosso movimento. São Paulo: Boitempo, 2020.

______. Quem são os amigos do povo e como lutam contra os socialdemocratas. São Paulo: Lavrapalavra, 2022.

LOBO, Natalia. Las nuevas formas de los viejos mecanismos de apropiación de la naturaleza: control de cuerpos-tiempos-territorios y política feminista. São Paulo: SOF Sempreviva Organização Feminista, 2021.

MARCHA DAS MULHERES INDÍGENAS. Documento final da Marcha das Mulheres Indígenas: "Território: nosso corpo, nosso espírito". 2019. Disponível em: <https://cimi.org.br/2019/08/marcha-mulheres-indigenas-documento-final-lutar-pelos-nossos-territorios-lutar-pelo-nosso-direito-vida/>. Acesso em: 24 fev. 2023.

MARX, Karl. O Capital: crítica da economia política: livro I: o processo de produção do capital. São Paulo: Boitemo, 2017.

MASSEY, Doreen. Pelo Espaço: uma nova política da espacialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.

Medeiros, L. (2012). Os movimentos sociais como campo de pesquisa nas ciências humanas. Revista Mundos do Trabalho, vol. 4, n. 7, JAN-JUN, p. 7-31.

MIGNOLO, Walter. Histórias locais/projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Minas Gerais: Editora UFMG, 2003.

MST. Manifesto Terra e Vida. 2020. Disponível em: https://mst.org.br/2020/08/03/manifesto-terra-e-vida/. Acesso em: 24 fev. 2023.

PASQUINO, Gianfranco. Movimentos Sociais. In. BOBBIO, Norberto et al. MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política, p. 787-792. Brasília: Universidade de Brasília, 1998.

PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter.Lucha por la tierra. Lucha por la TIERRA: ruptura metabólica y reapropiación de la naturaleza. In: ALIMONDA, Héctor et. al. (Org.). Ecología política latinoamericana: pensamiento crítico, diferencia latinoamericana y rearticulación epistémica. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO; México: Universidad Autónoma Metropolitana; Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Ciccus, 2017.

______. De saberes e de territórios: diversidade e emancipação a partir da experiência latino-americana. In. CRUZ, Valter do Carmo; OLIVEIRA, Denílson Araújo de. (Orgs). Geografia e giro descolonial: experiências, ideias e horizontes de renovação do pensamento crítico. 1. Ed, Rio de Janeiro: Letra Capital, 2017a.

______. Organização do espaço: objeto de estudo, objeto de desejo. In. LIMONAD, Estes. BARBORA, Jorge Luiz. Et al. Geografias, reflexões conceituais, leituras da ciência geográfica, estudos geográficos. São Paulo: Editora Max Limonad, 2020.

RIBEIRO, Ana Clara. Por uma Sociologia do Presente: ação, técnica e espaço. Vol. 4. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2013.

RIVERA CUSSICANQUI, Silvia. Um mundo ch’ixi es posible. Ensayos desde um presente em crisis. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Tinta Limón, 2018.

SANTOS, Milton. Por uma geografia nova: da crítica da geografia a uma geografia Crítica. 6. Ed., 2. Reimpr. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2012.

SERENI, Emilio. De Marx a Lênin: a categoria de “formação econômico-social”. Meridiano — Revista de Geografia. n. 2. 2013.

SOUZA, Marcelo Lopes. Por uma Geografia libertária. Rio de Janeiro: Consequência, 2017.

SPIVAK, Gayatri. (2010) Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG.

SVAMPA, Maristella. Movimientos sociales, matrices socio-políticos y nuevos escenarios en América Latina. OneWorld Perspectives, n. 1, 2010.

______. “Consenso de los Commodities” y lenguajes de valoración en América Latina. Revista Nueva Sociedad, n. 244, 2013.

______. As fronteiras do neoextrativismo na América Latina: conflitos socioambientais, giro ecoterritorial e novas dependências. São Paulo: Elefante, 2019.

WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

ZAVALETA MERCADO, René. Lo nacional-popular en Bolivia, México: Siglo xxi Editores, 1986.

ZIBECHI, Raúl. Movimentos sociais na América Latina: o “mundo outro” em movimento. Rio de Janeiro: Consequência Editora, 2020.

Published

2023-08-02

How to Cite

FERREIRA OLIVA , V.; PÉREZ, G.; DA ROCHA, W. S. Of OF MOVEMENTSAND BODY-TERRITORY: NATIVE GRAMMAR TO THINK ABOUT GEO-GRAPHIES IN/OF THE FEMININE: gramáticas originárias para pensar as geo-grafias no/do feminino. Terra Livre, [S. l.], v. 2, n. 59, p. 102–132, 2023. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/2922. Acesso em: 20 may. 2024.