EPISTEMOLOGICAL FEMINICIDE

MISOGYN PRACTICES IN GEOGRAPHY

Authors

  • Carolina Russo Simon Seção Local Presidente Prudente

Keywords:

sexism, violence against women, misogyny

Abstract

The objective of this text is to demonstrate how misogynistic practices within academic environments, mainly geographical, are practices of epistemological violence that aim to maintain sexism within the academy and that can cause epistemological femicides - the death of women's thinking, especially women. feminists. To lead the reflections, I recalled three scenes of situations lived in environments where geographical science is produced and I wrote them as a form of testimony. I intend to highlight the need for an anti-patriarchal praxis in Geography, becoming not only a research agenda, but a daily posture in the face of the oldest system of oppression and domination in the world.

References

ABC. Academia Brasileira de Ciências. Mulheres são minoria entre reitores e nas bolsas de pesquisa mais prestigiadas. publicado em 07 de fevereiro de 2018. Disponível em:<http://www.abc.org.br/2018/02/07/mulheres-sao-minoria-entre-reitores-e-nas-bolsas-de-pesquisa-mais-prestigiadas/>. Acesso em 05-2022.

BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo. [1967] Nova Fronteira, 2014.

BUTLER, Judith. El género em disputa: el feminismo y la subversión de la identidade. Barcelona: Editora Paidós, 2007.

BUTLER, Judith. Relatar a si mesmo. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2015.

BUTLER, Judith. Trouble dans le genre: le féminisme et la subversion de l'identité. La découverte, 2019.

CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Editora Ática, 1995

CESAR, Tamires Regina Aguiar de Oliveira. Gênero, poder e produção científica geográfica no Brasil de 1974 a 2013. 2015. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Mestrado em Gestão do Território. Universidade Estadual de Ponta Grossa, Paraná, 2015.

CESAR, Tamires Regina Aguiar de Oliveira. Gênero, trajetórias acadêmicas de mulheres e homens e a centralidade na produção do conhecimento geográfico brasileiro. 2019. Tese (Doutorado em Geografia) – Doutorado em Geografia. Universidade Estadual de Ponta Grossa, Paraná, 2019.

DINIZ, Débora; GEBARA, Ivone. Esperança feminista. Rio de Janeiro: Editora Rosa dos Tempos, 2022.

FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Violência contra as mulheres em 2021. 2022. Disponível em< https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2022/03/violencia-contra-mulher-2021-v5.pdf>. Acesso em 05-2022.

FEDERICI, Silvia. Calibã e a bruxa. Mulheres, corpo e acumulação primitiva. Rio de Janeiro: Editora Elefante, 2017.

GOMES, Izabel Solyszko. Feminicídios: um longo debate. Revista Estudos Feministas, v. 26, n. 2, 2018.

GUIMARÃES, R B. Saúde: fundamentos de geografia humana. São Paulo: Editora da UNESP, 2015.

INEP. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Indicadores de Qualidade da Educação Superior, 2019. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/web/guest/ educacao-superior/indicadores-de-qualidade, Acesso em 05-2022.

LUGONES, María. Rumo a um feminismo descolonial. Revista Estudos Feministas, v. 22, n. 3, p. 935-952, 2014. DOI: < https://doi.org/10.1590/S0104-026X2014000300013 >. Acesso em 05-2022.

MANNE, Kate. Down girl, the logic of misogyny. New York: Oxford University Press, 2018.

MARX, Karl. O capital: livro 1, o processo de produção do capital [1867]. São Paulo: Boitempo, v. 894, 2013.

MASSEY, Doreen. The geography of trade unions: Some issues. Transactions of the Institute of British Geographers, p. 95-98, 1994.

MASSEY, Doreen B. Pelo espaço: uma nova política da espacialidade. Bertrand Brasil, 2008.

MORAES, Maria Lygia Quartim. Marxismo e feminismo: afinidades e diferenças. Crítica Marxista, n. 11, p. 89-97, Campinas, 2000.

MOREIRA, Ruy. O círculo e a espiral. Niterói: Ed. AGB Niterói, 2004. 192 p.

MOREIRA Ruy. Pensar e ser em geografia: Ensaios de história, epistemologia e ontologia do espaço geográfico. São Paulo: Contexto, 2010.

PEDROSO, Mateus Fachin. Situacionalidade e Interpretações: Quantas Geografias Cabem em uma Vida?. Revista Latino Americana de Geografia e Gênero, v. 10, n. 2, p. 66 78, 2019. ISSN 21772886. Acesso em 05-2022.

PINTO, Vagner André Morais. Gênero e vivência cotidiana na instituição do espaço da produção científica geográfica paranaense. 2017. Dissertação (Mestrado) – Mestrado em Gestão do Território. Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa- Paraná, 2017.

PINTO, Vagner Andre Morais. O Gênero enquanto componente da produção científica no espaço acadêmico UEPG. 2014. Monografia (Graduação)- Licenciatura em Geografia, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa- Paraná, 2014.

PNUD. PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO; ONU MULHERES. Do compromisso à ação: políticas para erradicar a violência contra as mulheres na América Latina e no Caribe. Panamá: PNUD–ONU MUJERES, 2017. Disponível em:

<http://www.onumulheres.org.br/wpcontent/uploads/2017/12/DEL_COMPROMISO_A_LA_ACCION_ESP.pdf.> Acesso em 05-2022.

RADFORD, Jill; RUSSELL, Diana EH (Ed.). Femicide: The politics of woman killing. Twayne Pub, 1992.

RIBEIRO, Djamila. Lugar de fala. Pólen Produção Editorial LTDA, 2019.

ROUSSEFF, Dilma. Misoginia e Manipulação da mídia. In: DÁVILLA, Manuela (org.) Sempre foi sobre nós: relatos de violência política de gênero no Brasil. Instituto se fosse você. Porto Alegre. p. 45-62, 2021

RUSSEL, Diana. RADFORD, Jill. Feminicídio. La política del asesinato de las mujeres. CEIICH/ UNAM: Cidade do México, 2006.

SAFFIOTI, H. I. B. Violência de gênero no Brasil atual. Estudos feministas, p. 443-461, 1994.

SAFFIOTI, H. I. B. Gênero, patriarcado, violência. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2004.

SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção [1996]. 4 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2017.

SEGATO, Rita Laura. “¿Que és un feminicídio? Notas para un debate emergente”. In: Fronteras, violencia, justicia: nuevos discursos. PUEG/UNIFEM: Cidade do México, 2008.

SEGATO, Rita Laura. Femi-geno-cidio como crimen en el fuero internacional de los Derechos Humanos: el derecho a nombrar el sufrimiento en el derecho”. In: FREGOSO, Rosa Linda; BEJARANO, Cynthia (Orgs). Feminicídio en América Latina. Diversidad Feminista. CEIICH/UNAM: Cidade do México, 2011.

SILVA, Joseli Maria Silva. Ausências e silêncios do discurso geográfico brasileiro: uma crítica feminista ao discurso geográfico brasileiro. In: SILVA, Joseli Maria: Geografias Subversivas: discursos sobre espaço, gênero e sexualidades. Ponta Grossa: Todapalavra, 2009, p.25-54.

SILVA, Joseli Maria. Gênero e espaço: Esse é um tema de geografia? In: AZEVEDO, D. A (Org.). Ensino de Geografia: Novos temas para geografia escolar. 1ª Edição. Rio de Janeiro: Consequência Editora, 2014. p. 97-125.

SILVA, Joseli Maria. “Relatos de si”: eu, a geografia e o indizível no campo científico. Caderno Prudentino de Geografia, vol. 2, n. Especial “Múltiplas e microterritorialidades nas cidades, p 173-189, junho, 2020.

SILVA, Joseli Maria. CÉSAR, Tamires R. A. de Oliveira e PINTO, Vagner André Morais. Gênero e Geografia brasileira: uma análise sobre o tensionamento de um campo do saber. In: Revista ANPEGE, vol. 11, n 15, 2015. p. 185-200.

SILVA, Joseli Maria; CESAR, Tamires Regina Aguia de Oliveira; PINTO, Vagner André Morais. Fazendo Geografias Feministas: apontamentos sobre desobediências epistemológicas. In: ALVES, Flamiron Dutra; AZEVEDO, Sandra de Castro (Org.). Análises geográficas sobre o território brasileiro: dilemas estruturais à Covid-19. Alfenas- MG, Editora Universidade Federal de Alfenas, 2020 p. 14-28, 2020.

Published

2022-09-14

How to Cite

SIMON, C. R. EPISTEMOLOGICAL FEMINICIDE: MISOGYN PRACTICES IN GEOGRAPHY. Terra Livre, [S. l.], v. 2, n. 57, p. 166–189, 2022. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/2289. Acesso em: 3 jul. 2024.