A GEOGRAFIA ESCOLAR: GIGANTE DE PÉS DE BARRO COMENDO PASTEL DE VENTO NUM FAST FOOD?
DOI:
https://doi.org/10.62516/terra_livre.2007.220Abstract
Com este estudo, busco analisar práticas docentes da geografia escolar – a geografia ensinada no Ensino Fundamental e Médio – observada na ação de dez professores na cidade de Porto Alegre durante os anos de 2002-03. Chamamos a geografia de ‘gigante de pés de barro’, ‘geografia fast food’ e ‘geografia pastel de vento’ quando detectamos alguns obstáculos epistemológicos e pedagógicos na nossa prática docente, produzindo resultados como: professores que não professam; ausência de diálogo efetivo, seja com os alunos, seja com o mundo extra-sala de aula; e a quase ausência de conflito cognitivo, que leva a aprendizagem pouco significativa. Ainda impera uma geografia escolar que se baseia em de geografia isso constrói no aluno? Que possibilidades temos para uma docência que enfrente estes obstáculos? Viso problematizar ma apropriação empobrecida da teoria construtivista do ‘não’ como elemento pedagógico. Defendo a geografia escolar como uma prática que desperte o desejo de saber no aluno a partir de discussões que pensem a nossa existência cotidiana.
docência que enfrente estes obstáculos? Viso problematizar uma
apropriação empobrecida da teoria construtivista e defender a importância
do ‘não’ como elemento pedagógico. Defendo a geografia escolar como
uma prática que desperte o desejo de saber no aluno a partir de discussões
que pensem a nossa existência cotidiana.
Com este estudo, busco analisar práticas docentes da geografia
escolar – a geografia ensinada no Ensino Fundamental e Médio – observada
na ação de dez professores na cidade de Porto Alegre durante os anos de
2002-03. Chamamos a geografia de ‘gigante de pés de barro’, ‘geografia
fast food’ e ‘geografia pastel de vento’ quando detectamos alguns
obstáculos epistemológicos e pedagógicos na nossa prática docente,
produzindo resultados como: professores que não professam; ausência de
diálogo efetivo, seja com os alunos, seja com o mundo extra-sala de aula;
e a quase ausência de conflito cognitivo, que leva a aprendizagem pouco
significativa. Ainda impera uma geografia escolar que se baseia em
informações de almanaque - uma revista de variedades. Que concepção
de geografia isso constrói no aluno? Que possibilidades temos para uma
docência que enfrente estes obstáculos? Viso problematizar uma
apropriação empobrecida da teoria construtivista e defender a importância
do ‘não’ como elemento pedagógico. Defendo a geografia escolar como
uma prática que desperte o desejo de saber no aluno a partir de discussões
que pensem a nossa existência cotidiana.
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