DA METRÓPOLE E DO NÃO-SER: SOBRE INTERDIÇÃO, BRANQUITUDE E A EXPERIÊNCIA NEGRA NO URBANO
DOI:
https://doi.org/10.62516/terra_livre.2020.2105Abstract
O artigo objetiva reunir elementos dispostos a questionar processos que envolvem o experimento do espaço urbano a partir de uma vida negra. Partimos de uma lógica que compreende a metrópole do período atual por meio de um emaranhado de possibilidades tecnológicas e instrumentos de segurança que inviabilizam e interditam a experiência de negros e negras, lógica perversa e que se desenvolveu por meio de processos-projetos de longa duração alinhados à paranoia branca. O método proposto esteve apoiado no diálogo entre a inspiração foucaultiana da interdição do discurso, presente no espaço interdito, além da inserção do “esquema corporal” fanoniano enquanto elemento indispensável a fim do desenvolvimento de um estudo mais apropriado à experiência da vida negra nas metrópoles do presente.
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