AS LONG AS THE LAND IS NOT FREE, NEITHER AM I:
THE JARE OF CHAPADA DIAMANTINA (BA) AS A RESCUE OF MEMORY IN TORTO ARADO
DOI:
https://doi.org/10.62516/terra_livre.2021.2288Keywords:
consciousness of the place, Coloniality, Racism, Psychosphere, Land ReformeAbstract
The present work intends approximations between the geographical doing and literature, using the fables created by Itamar Vieira Jr. in Torto Arado. It denounces, through the analysis of hierarchical social constructions, the subjectivities of the Brazilian people as an imaginary, reality and patterns of colonial permanence, which include everything from the insistent land interdiction that spans centuries to the myth of racial democracy, hiding the black presence and the black memory of history and geography of the places, having as spatial clipping the efabulation of Chapada Diamantina in Bahia, through the practices of African matrix of Jarê. It comprises as a theoretical basis, above all, contributions from professor Milton Santos and intellectual Lélia Gonzalez when thinking about the consciousness and memory by migrant and diasporic people, and the Afrocentricity of Molefi Asante as the methodological approach.
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