A feminização como estratégia de precarização do trabalho docente: considerações sobre a educação em Goiás

Autores

  • Carmem Lúcia Costa Universidade Federal de Goiás Regional Catalão

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2015.609

Resumo

Este artigo apresenta algumas considerações elaboradas a partir da pesquisa – Feminização e Precarização do trabalho docente em Goiás e tem por intuito conhecer e analisar as condições em que se realizam a precarização e a feminização do trabalho docente em Goiás e, mais especificamente em Catalão, cidade do sudeste do estado. Trabalhou-se com dados do Educacenso, do MEC, do IBGE e do Sintego (sindicato dos trabalhadores em educação de Goiás) para traçar o perfil das trabalhadoras em Goiás e, em Catalão, trabalhou-se com coleta de dados junto às escolas estaduais e com entrevistas com professoras. Os resultados apontam para um alinhamento com a realidade nacional marcada pela presença maciça de mulheres na docência, principalmente em séries do ensino infantil. Além de coletar dados sobre a precarização do trabalho docente, buscou-se entender como a precarização das relações de trabalho alcança a vivência cotidiana das docentes e, para tal, pesquisou-se não apenas o espaço produtivo, mas também o reprodutivo, procurando observar como o trabalho precarizado precariza também a vida cotidiana através da quantidade de horas dedicadas ao trabalho em casa, o trabalho doméstico, a família, o lazer, o estudo, etc.

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Biografia do Autor

Carmem Lúcia Costa, Universidade Federal de Goiás Regional Catalão

Professora Adjunta da Universidade Federal de Goiás

Regional Catalão

Unidade Acadêmica Especial de Geografia/UFG/Regional Catalão

Professora do Programa de Pós-Graduação em Geografia/UFG/RC

Dialogus - Estudos Interdiciplinares em Gênero, Cultura e Trabalho/CNPq

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Publicado

2017-04-27

Como Citar

COSTA, C. L. A feminização como estratégia de precarização do trabalho docente: considerações sobre a educação em Goiás. Terra Livre, [S. l.], v. 1, n. 44, p. 16–45, 2017. DOI: 10.62516/terra_livre.2015.609. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/609. Acesso em: 6 nov. 2024.

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