Ensino de Geografia e formação crítica: uma análise das propostas curriculares de Geografia do estado de São Paulo – 1980 e 2008
DOI:
https://doi.org/10.62516/terra_livre.2015.576Resumo
O texto analisa dois importantes currículos paulistas, que foram realizados em contextos distintos: o currículo concebido pela Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas (CENP), da década de 1980, e o currículo intitulado Programa São Paulo Faz Escola (SPFE) de 2008. Será realizada uma breve contextualização da elaboração de ambos os currículos, para entender as diferentes forças políticas e sociais que os conceberam. Serão analisadas as propostas de conhecimentos geográficos e a formação crítica prescrita nos dois currículos. Para fundamentar a análise documental dos dois currículos, foram utilizados como referenciais teóricos, Ivor Goodson (2010) no que concerne ao currículo e Marcuse (1969; 1999) para entender como a última proposta exauriu a crítica e a formação para a autonomia. Ao final, constatou que o currículo do Programa SPFE baseia-se em uma aprendizagem conteudista e que não contribuiu para que o aluno desenvolva mecanismos para entender a sua realidade espacial, sendo um retrocesso em relação ao currículo da CENP, que apresentava uma proposta mais pautada em uma Geografia Crítica.
Palavras-chave: Geografia crítica, currículo, CENP, Programa São Paulo Faz Escola, ensino de Geografia.
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