DOS ESPAÇOS INTERDITOS À INSTITUIÇÃO DOS TERRITÓRIOS TRAVESTIS: UMA CONTRIBUIÇÃO ÀS GEOGRAFIAS FEMINISTAS E QUEER

Autores

  • JOSELI MARIA SILVA

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2010.417

Resumo

O artigo explora a relação contraditória e complementar entre interdições, fronteiras e territórios que marcam a existência travesti. Para alcançar este objetivo foram realizadas duas pesquisas paralelas no Grupo de Estudos Territoriais (GETE) em que foram investigadas, através de entrevistas em profundidade,  as experiências espaciais de treze pessoas que se auto identificavam como travestis, além de observações sistemáticas por dois anos. As vivências espaciais do ser travesti são marcadas pelo abandono,  pela posição de inferioridade na hierarquia da diferença sexual e pela exclusão socioespacial. Paradoxalmente, são estes mesmos elementos que, compartilhados, acionam as fronteiras e fortalecem a formação de territórios. A referência de território travesti resgatada para este trabalho é o da prostituição, já que é a partir dele que o ser travesti torna-se visível e desejável na sociedade heteronormativa que simultaneamente o invisibiliza com seu poder de interdição espacial ao acesso à cidadania.

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Publicado

2015-09-03

Como Citar

SILVA, J. M. DOS ESPAÇOS INTERDITOS À INSTITUIÇÃO DOS TERRITÓRIOS TRAVESTIS: UMA CONTRIBUIÇÃO ÀS GEOGRAFIAS FEMINISTAS E QUEER. Terra Livre, [S. l.], v. 2, n. 35, p. 53–72, 2015. DOI: 10.62516/terra_livre.2010.417. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/417. Acesso em: 30 out. 2024.

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