A EFICIÊNCIA DA PRODUÇÃO CAMPONESA NO BRASIL: ESTUDO COMPARATIVO

Autores

  • ELIANE TOMIASI PAULINO
  • ROSEMEIRE APARECIDA DE ALMEIDA

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2010.415

Resumo

O monopólio da terra no Brasil tem motivado, além da insuficiência de ações políticas específicas à pequena propriedade, senão a ausência delas em determinadas conjunturas sociopolíticas, a disseminação de estigmas que reforçam a tese de ineficiência econômica e incapacidade política de seus sujeitos em construir um projeto de agricultura que contemple não só a soberania, mas também a segurança alimentar. Nesse contexto floresce o ideário de uma agricultura pujante, invariavelmente associada à grande propriedade. Mas os dados analisados nesse trabalho o refutam.  Partindo de um recorte territorial em que são perscrutados dois estados, com situação fundiária bastante diversa: o Mato Grosso do Sul, ícone da pecuária extensiva e da grande propriedade, e o Paraná,  maior produtor de grãos do Brasil, e também expressão da pequena propriedade, embora a concentração fundiária também esteja presente. Em ambos os casos, verifica-se que são exatamente os pequenos estabelecimentos que melhor respondem aos desafios da produção e geração de renda no campo, a despeito da escassez de terras ao seu dispor.

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Publicado

2015-09-03

Como Citar

PAULINO, E. T.; DE ALMEIDA, R. A. A EFICIÊNCIA DA PRODUÇÃO CAMPONESA NO BRASIL: ESTUDO COMPARATIVO. Terra Livre, [S. l.], v. 2, n. 35, p. 17–34, 2015. DOI: 10.62516/terra_livre.2010.415. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/415. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos