Josué de Castro – entre o ativismo e a ciência, a introdução da geografia da fome na história do pensamento geográfico no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.62516/terra_livre.2005.401Resumo
O texto busca evidenciar como ao identificar a fome enquanto expressão biológica dos males sociológicos, derivados das distorções econômicas, Josué de Castro inovou e distinguiuse como cientista comprometido com o homem, ser social que na sua concepção revela-se através de uma sociedade faminta e miserável. Na esteira desse processo trilhou por princípios humanistas que conferem um caráter emblemático ao seu pensamento e, conseqüentemente, a sua obra; denotando ser um ativista em consonância com o geógrafo contestador e combativo dos métodos de exploração econômica e social. Malgrado as abordagens centradas no naturalismo exacerbado das analises regionais da geografia clássica, que tinha dificuldades de incorporar o social dentro do seu paradigma teórico. Destarte, introduziu a geografia da fome na história do pensamento geográfico no Brasil na primeira metade do século XX, discutindo e produzindo obras de referência, exemplo de A Alimentação Brasileira à Luz da Geografia Humana e Geografia da Fome, abrindo caminhos para uma geografia critica e comprometida com o fim das desigualdades sociaisDownloads
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Publicado
2015-09-03
Como Citar
TELES DE CARVALHO, A. A. Josué de Castro – entre o ativismo e a ciência, a introdução da geografia da fome na história do pensamento geográfico no Brasil. Terra Livre, [S. l.], v. 2, n. 25, p. 111–120, 2015. DOI: 10.62516/terra_livre.2005.401. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/401. Acesso em: 24 nov. 2024.
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Artigos
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