Dos movimentos e do corpo-território
gramáticas originárias para pensar as geo-grafias no/do feminino
DOI:
https://doi.org/10.62516/terra_livre.2022.2922Palavras-chave:
Movimentos sociais, sociedades em movimento, giro eco-corpo-territorial, pensamento de(s)colonialResumo
Este artigo é fruto de diálogos com diferentes Movimentos Sociais latinoamericanos e, além disso, de diferentes matrizes filosóficas que abordam o tema na Geografia. Seu objetivo geral é a conceitualização do que historicamente as ciências sociais trataram enquanto Movimentos Sociais, desde o surgimento do conceito no século XIX ao período de recente insurgência indígeno-camponesa-feminina no continente latinoamericano. Nossa base metodológica parte do marxismo-leninismo até o chamado Giro eco-corpo-territorial, materializado no conceito de Corpo-Território. O artigo é fruto do diálogo de três pesquisas distintas que tratam do tema dos Movimentos Sociais na América Latina, tendo como base dados de campo, diálogo com lideranças político-comunitárias e discussões teóricas. Concluímos que é fundamental para a compreensão dos Movimentos Sociais a realidade espaço-temporal em que esses sujeitos se organizam. Além disso, nota-se uma fase de supressão da dimensão espacial no contexto da globalização, a qual foi resgatada, no caso latino-Americano, a fundamental base territorial.
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