O cinema como forma de representar o espaço urbano e de construir imaginários geográficos

Autores

  • Natielle Arantes UERJ (FFP)/Mestranda

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2022.2286

Palavras-chave:

Geografia e cinema, espaço urbano e cinema, representação do espaço urbano através do cinema, imaginários geográficos

Resumo

Esse trabalho propõe traçar uma análise acerca da concepção da indústria cinematográfica se relaciona, intrinsicamente, com a sociedade e o espaço geográfico ao longo do tempo. Perpassando obras de estudiosos da própria Geografia, assim como da Filosofia, como Milton Santos, Henri Lefebvre e outros, busca-se um diálogo entre o cinema e a Geografia, para assim podermos compreender como o cinema deixa de ser apenas um aparato de lazer e entretenimento à sociedade urbano-industrial e passa a atuar como um instrumento tecido em relações de poder hegemônico e de controle social. É importante que o geógrafo professor e pesquisador tenha um pensamento crítico a respeito do que foi e do que é o cinema dentro do modelo social, político e econômico capitalista, podendo assim discernir as obras cinematográficas que pretende usar como recurso de aprendizagem no processo de formação de um geógrafo, e, consequentemente, levantar reflexões e tecer críticas a respeito.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ADORNO, Theodor W. Indústria cultural e sociedade. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

AGUIAR, Luiz Antonio Furtado. O PAPEL DA ARTE URBANA NA CIDADE LÚDICA. História, Natureza e Espaço - Revista Eletrônica do Grupo de Pesquisa NIESBF, [S.l.], v. 4, n. 1, set. 2016. ISSN 2317-8361. Disponível em: <https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/niesbf/article/view/25708>. Acesso em: 19 abr. 2022. doi:https://doi.org/10.12957/hne.2015.25708. DOI: https://doi.org/10.12957/hne.2015.25659

BALLERINI, Franthiesco. História do cinema mundial. 1. Ed. – São Paulo: Summus, 2020.

BARBOSA, J.L. A Arte de Representar como reconhecimento do mundo: o Espaço Geográfico, o Cinema e o Imaginário Social. In: GEOgraphia (UFF), Niterói, v. II, p. 69-88, 2000. Disponível em: < https://periodicos.uff.br/geographia/issue/view/820> Acesso em: 19 abr. 2022.

BAUDRILLARD, J. Simulacros e Simulações. Lisboa: Relógio D’Água, 1992.

HARVEY, David. Condição Pós-Moderna. 5ª ed. São Paulo: Edições Loyola, 1992, 349p

(_____________). Espaços de Esperança. 3ª ed. São Paulo: Edições Loyola, 2004, 384p.

LEFEBVRE, H. Introdução à Modernidade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1969.

MASCARELLO, Fernando. História do cinema mundial. Campinas, SP: Papirus, 2006.

MASSEY, Doreen. A mente geográfica. GEOgraphia, v. 19, n. 40, p. 36-40, 2017. Disponível em: <https://periodicos.uff.br/geographia/issue/view/857>Acesso em: 19 abr. 2022. DOI: https://doi.org/10.22409/geographia.v19i40.1193

PATERMAN, R. Entre abismos coletivos e paraísos particulares: a paisagem na imaginação da Barra da Tijuca. Revista Dilemas IFCS-UFRJ, v. 13, p. 95-117, 2020. Disponível em: < https://revistas.ufrj.br/index.php/dilemas/issue/view/1387> Acesso em: 19 abr. 2022.

SANTOS, M. Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico científico informacional. 5. ed. São Paulo: EDUSP, 2008.

(____________) A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção. 4. Ed. 9. reimpr. – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2017.

SERPA, A. Teoria das representações em Henri Lefebvre: por uma abordagem cultural e multidimensional da geografia. GEOUSP – Espaço e Tempo, São Paulo, v. 18, n. 3, p. 487-495, 2014. Disponível em: < https://www.revistas.usp.br/geousp/issue/view/6460> Acesso em: 19 abr. 2022. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2014.83538

Downloads

Publicado

2022-12-29

Como Citar

ARANTES, N. O cinema como forma de representar o espaço urbano e de construir imaginários geográficos. Terra Livre, [S. l.], v. 1, n. 58, p. 287–311, 2022. DOI: 10.62516/terra_livre.2022.2286. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/2286. Acesso em: 30 jan. 2025.

Edição

Seção

Artigos