O cinema como forma de representar o espaço urbano e de construir imaginários geográficos
DOI:
https://doi.org/10.62516/terra_livre.2022.2286Palavras-chave:
Geografia e cinema, espaço urbano e cinema, representação do espaço urbano através do cinema, imaginários geográficosResumo
Esse trabalho propõe traçar uma análise acerca da concepção da indústria cinematográfica se relaciona, intrinsicamente, com a sociedade e o espaço geográfico ao longo do tempo. Perpassando obras de estudiosos da própria Geografia, assim como da Filosofia, como Milton Santos, Henri Lefebvre e outros, busca-se um diálogo entre o cinema e a Geografia, para assim podermos compreender como o cinema deixa de ser apenas um aparato de lazer e entretenimento à sociedade urbano-industrial e passa a atuar como um instrumento tecido em relações de poder hegemônico e de controle social. É importante que o geógrafo professor e pesquisador tenha um pensamento crítico a respeito do que foi e do que é o cinema dentro do modelo social, político e econômico capitalista, podendo assim discernir as obras cinematográficas que pretende usar como recurso de aprendizagem no processo de formação de um geógrafo, e, consequentemente, levantar reflexões e tecer críticas a respeito.
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