A ASCENSÃO DO CAPITALISMO DE DESASTRE NO BRASIL: O ROMPIMENTO DA BARRAGEM DE FUNDÄO E AS TÉCNICAS E MECANISMOS DE TORTURA NA BACIA DO RIO DOCE
DOI:
https://doi.org/10.62516/terra_livre.2020.2067Resumo
Em cinco de novembro de 2015, a barragem de rejeitos minerais de Fundão, de propriedade da Samarco (Vale S.A/BHP Billiton), rompeu-se, deixando 19 mortos, milhares de atingidos e um rastro de destruição ao longo da Bacia do Rio Doce. Estas reflexões objetivam compreender as relações entre esse rompimento e a ascensão do capitalismo de desastre no Brasil. Como em outros cenários de crise, o rompimento do reservatório favoreceu o primeiro experimento de grande monta do capitalismo de desastre no Brasil. Diversos mecanismos e técnicas de tortura coletiva impostos aos atingidos os atormentaram, angustiaram e sufocaram econômica, social, psíquica, física e politicamente. Eles igualmente reduziram o gasto social, neutralizaram a resistência e consolidaram a ascensão do capitalismo de desastre. Em suma, esses choques facultaram o desenho de uma nova “normalidade” – mais doentia, brutal e perversa -, benéfica apenas a uma pequena elite empresarial global.Downloads
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