Memória de outra cidade: os quilombos e a urbanização de Salvador (BA)
Resumo
A ciência tem sido cobrada a pensar o mundo a partir da pluralidade dos povos; tarefa importante, especialmente nas Américas, onde povos originários, povos da diáspora e migrantes sofreram processos de exploração específicos, construindo espaços a partir de cosmovisões e estratégias particulares. Com base na crítica decolonial, o artigo analisa como as territorialidades quilombolas constroem a memória e influenciam o espaço urbano. Considerando que a memória oficial da cidade e a educação formal pouco tem incorporado a percepção destes grupos, trata-se de evidenciar seu locus de enunciação por meio de uma genealogia entre conhecimentos científicos e saberes populares. Além de analisar os efeitos da colonialidade em Salvador (BA), são feitas considerações acerca do kipovi cabuleiro e do quilombo da Nova Constituinte. Os procedimentos metodológicos incluem revisão bibliográfica, pesquisa documental, registros em campo e entrevistas semiestruturadas. As evidências demonstram nexos do passado e do presente nas no patrimônio e nas estratégias de combate ao racismo e à colonialidade.
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