Ensaio sobre a geopolítica do golpe político-institucional brasileiro de 2016

Autores

  • Carlos Eduardo Nobre Universidade Estadual do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2018.1528

Resumo

Propõe-se uma reflexão acerca do Golpe Político-Institucional de 2016. Buscamos interpretá-lo a partir de elementos históricos que conformam a sociedade e o território brasileiros. Argumentamos que o Golpe se deu em decorrência da disputa de dois projetos de países: um inclusivo e outro exclusivo. Buscamos articular os fatores internos ligados à formação socioespacial brasileira e os fatores externos ligados à Geopolítica que, combinados, deram corpo e substância ao Golpe. Lançamos a hipótese de que o Golpe de 2016 buscou, por um lado, sustar o projeto inclusivo de País que vinha se configurando desde 2003 e, por outro lado, manter o papel subalterno do Brasil e de outros países – que aprendemos a categorizar fenomenologicamente como subdesenvolvidos – frente à divisão internacional do trabalho e do poder.

Palavras-chave: Geopolítica; Golpe de Estado; Brasil

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Biografia do Autor

Carlos Eduardo Nobre, Universidade Estadual do Maranhão

Professor do Departamento de História e Geografia da Universidade Estadual do Maranhão

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Publicado

2019-05-22

Como Citar

NOBRE, C. E. Ensaio sobre a geopolítica do golpe político-institucional brasileiro de 2016. Terra Livre, [S. l.], v. 2, n. 51, p. 54–93, 2019. DOI: 10.62516/terra_livre.2018.1528. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/1528. Acesso em: 20 nov. 2024.