O soft power na geopolítica contemporânea: ativismo brasileiro em conferências sociais e ambientais da ONU

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DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2018.1521

Resumo

O fim da Guerra Fria e a hegemonia do Capitalismo como sistema econômico consolidaram o fenômeno da Globalização, resultando na formação de uma nova agenda internacional, baseada na cooperação e na interdependência interestatal. Com isso, novos temas (sociais e ambientais) emergem nas discussões e conferências internacionais, formalizando regimes internacionais em áreas antes restritas a discussões na escala nacional. O Brasil beneficia-se do novo cenário multilateral e almeja se consolidar como importante ator internacional, se valendo do soft power, ao protagonizar as conferências da Organização das Nações Unidas, a partir da década de 1990, com a finalidade de concretizar seu histórico objetivo de apossar-se de um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. Visto isso, o presente artigo valeu-se de análises de relatos, notícias, documentos oficiais, artigos, entrevistas e pesquisas para verificar o ativismo brasileiro nas conferências sociais e ambientais da ONU, sob o vislumbre de novas formas de expressão de poder na Geopolítica contemporânea.

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Biografia do Autor

Charles Tabarin, Universidade Estadual de Campinas

Mestrando em Geografia das Relações Internacionais, pelo departamento de Geografia, Instituto de Geociências, Universidade Estadual de Campinas.

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Publicado

2019-05-22

Como Citar

TABARIN, C. O soft power na geopolítica contemporânea: ativismo brasileiro em conferências sociais e ambientais da ONU. Terra Livre, [S. l.], v. 2, n. 51, p. 94–119, 2019. DOI: 10.62516/terra_livre.2018.1521. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/1521. Acesso em: 20 dez. 2024.