Por uma leitura geográfica do Contestado: o território, a terra e o povo caboclo

Autores

  • Diane Daniela Gemelli Unespar, campus União da Vitória

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2018.1445

Resumo

Este artigo tem por objetivo trazer para a geografia uma leitura do Contestado, enquanto um território marcado pelo processo de expansão capitalista que denota na degradação da natureza e do trabalho, por meio da transformação da terra de posse em propriedade privada. Entendemos que a terra negada ao povo caboclo se constitui enquanto elemento central da deflagração da Guerra do Contestado (1912-1916), de modo, que até hoje, apresenta importantes rebatimentos territoriais como aqueles analisados no município de Calmon e expressos nos significados e desdobramentos do monocultivo do Pinus, tais como, a pobreza e a concentração de terras. Por fim, consideramos que os processos de luta e resistência são fundantes para análise do Contestado, de modo, que a população trabalhadora de Calmon vê no acesso à terra a premissa para a mudança substancial das suas condições de vida e de trabalho.

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Biografia do Autor

Diane Daniela Gemelli, Unespar, campus União da Vitória

Professora do Curso de Licenciatura em Geografia da UNESPAR - campus União da Vitória.

POR UMA LEITURA GEOGRÁFICA DO CONTESTADO: O TERRITÓRIO, A TERRA E O POVO CABOCLO

Licenciada em Geografia pela UNIOESTE - campus Marechal Cândido Rondon. Mestra em Geografia pela UNIOESTE - campus Francisco Beltrão e Doutora em Geografia pela UNESP/FCT - campus de Presidente Prudente.

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Publicado

2019-05-22

Como Citar

GEMELLI, D. D. Por uma leitura geográfica do Contestado: o território, a terra e o povo caboclo. Terra Livre, [S. l.], v. 2, n. 51, p. 255–291, 2019. DOI: 10.62516/terra_livre.2018.1445. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/1445. Acesso em: 5 dez. 2024.