O mecanismo de poder da segurança jurídica no campo frente às demarcações de Terras Indígenas e Quilombolas: Discurso e cenário de expectativas para o rural brasileiro

Autores

  • Carolina de Freitas Pereira Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2016.1162

Resumo

A ideia de que os produtores rurais enfrentam no campo um grave quadro de insegurança jurídica provocado por “problemas” como as “questões” quilombola e indígena vem sendo amplamente proferida por entidades e sujeitos que representam o agronegócio no Brasil. Diante, e em oposição, a esse cenário voltam suas argumentações e ações ao estabelecimento da garantia da “segurança jurídica no campo”, representativa do que compreendem por “paz no campo” e respeito aos pressupostos básicos da atividade rural, notadamente o direito de propriedade. O presente artigo se dedica a desnudar as representações simbólicas subjacentes ao discurso da segurança jurídica no campo, com vistas a demonstrar como este é mobilizado para moldar comportamentos e expectativas, especialmente por meio de políticas públicas e leis, de acordo com o interesse de estabelecimento do mercado de commodities

Palavras-chave: segurança jurídica; agronegócio; indígenas e quilombolas

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Biografia do Autor

Carolina de Freitas Pereira, Universidade Federal Fluminense

Doutoranda No Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGEO/UFF) / Ordenamento territorial urbano-regional

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Publicado

2018-06-17

Como Citar

PEREIRA, C. de F. O mecanismo de poder da segurança jurídica no campo frente às demarcações de Terras Indígenas e Quilombolas: Discurso e cenário de expectativas para o rural brasileiro. Terra Livre, [S. l.], v. 2, n. 47, p. 79–113, 2018. DOI: 10.62516/terra_livre.2016.1162. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/1162. Acesso em: 20 nov. 2024.