O saber geográfico e a prática política: A Regionalização do Estado de São Paulo (1930/1950)
DOI:
https://doi.org/10.62516/terra_livre.2014.598Resumo
Durante o governo de Getúlio Vargas (1930-1945), a reestruturação do aparelho estatal teve como pano de fundo a necessidade de se produzir diagnósticos científicos sobre a realidade brasileira. Nessa conjuntura, o papel do Conselho Nacional de Geografia (CNG) integrado ao IBGE é visto como fundamental, pois representa o coroamento dos esforços que intentavam firmar, em nível federal, um órgão de planejamento territorial baseado na sistematização de dados estatísticos. Ao longo da década de 1940, acompanhando o processo de institucionalização da Geografia, o CNG propôs uma nova divisão regional do país, encetando estudos que tinham como finalidade o detalhamento cartográfico da realidade geográfica de cada estado. Nesse artigo, discute-se certos aspectos do debate travado entre o CNG e a Seção paulista da Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB-SP), então liderada por Pierre Monbeig e seus discípulos da Universidade de São Paulo, acerca da regionalização oficial do estado de São Paulo. Ao elaborar um estudo que discute tal episódio problematizando a relação existente entre o conhecimento geográfico e a prática política, têm-se o objetivo de enfocar de maneira conjunta o contexto histórico do país (Geografia Histórica) e a produção científica do campo disciplinar (História da Geografia), contribuindo, dessa forma, para se indicar outras possibilidades de compreensão do legado da chamada Geografia Clássica.Downloads
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Publicado
2017-04-09
Como Citar
NOGUEIRA, C. E. O saber geográfico e a prática política: A Regionalização do Estado de São Paulo (1930/1950). Terra Livre, [S. l.], v. 2, n. 43, p. 105–139, 2017. DOI: 10.62516/terra_livre.2014.598. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/598. Acesso em: 19 dez. 2024.
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