Os “Espaços” do Espaço Brasileiro em Fins do Século XX

Autores

  • Zilá Mesquita

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.1988.57

Resumo

A intenção neste texto não é a de realizar uma crítica às análises sobre a teoria das Crises ou sobre categorias analíticas a elas vinculadas, como padrão de acumulação ou ainda regime de acumulação c modo de regulação chancelados pela Escola da Regulação, cujo debate atualmente se trava principalmente na França. Portanto, embora se mencione e utilize tais categorias analíticas ao longo do texto, o objetivo aqui não é o de uma revisão crítica sobre este assunto. Não se optou por adotar o termo regime de acumulação (cm lugar de padrão de acumulação), cunhado por esta Escola, embora se concorde com as principais teorizações expressas por seus adeptos, pois também foram incorporadas à análise as relevantes contribuições de outros autores como Salama c Altvater, não participantes da mencionada Escola.

Na verdade, o que se buscou foi apresentar os efeitos do padrão de acumulação vigente, sobre a distribuição de renda, articulados ao espaço brasileiro. Em outras palavras: atendendo ao princípio da diferenciação espacial ou "especialidade diferencial" de Lacoste, o que se buscou foi evidenciar os "espaços" do espaço brasileiro na atualidade, e que necessitam ser considerados na medida cm que geraram, geram e ainda gerarão, neste fim de século, não uma única urbanização no país, mas várias...

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Publicado

2015-05-24

Como Citar

MESQUITA, Z. Os “Espaços” do Espaço Brasileiro em Fins do Século XX. Terra Livre, [S. l.], n. 4, 2015. DOI: 10.62516/terra_livre.1988.57. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/57. Acesso em: 22 nov. 2024.