Movimento social como categoria geográfica

Autores

  • Bernardo Mançano Fernandes

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2000.361

Resumo

Este texto é um ensaio teórico que apresento como contribuição aos geógrafos que têm os movimentos sociais como objetos de estudo. É uma reflexão que venho desenvolvendo com o objetivo de propor análises dos movimentos sociais a partir de dois processos geográficos: a espacialização e a territorialização. Neste estudo, analiso o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Todavia, os elementos e as reflexões aqui realizadas são referências para se pesquisar outros movimentos sociais. Estudar um movimento social como categoria geográfica é condição essencial para a elaboração teórica,  considerando o crescimento de pesquisas geográficas sobre movimentos sociais no campo e na cidade. Todavia, os referenciais teóricos utilizados são em grande parte de outras áreas do conhecimento. Estamos iniciando uma reflexão fundamental para compreendermos os movimentos sociais além de suas formas de organização, mas também pelos processos que desenvolvem, pelos espaços que constroem, pelos territórios que dominam. Desse modo, nosso desafio é constituir elementos desses processos que sirvam como referências para uma teoria geográfica dos movimentos sociais.

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Biografia do Autor

Bernardo Mançano Fernandes

Professor no Departamento de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp, campus de Presidente Prudente.

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Publicado

2015-05-24

Como Citar

FERNANDES, B. M. Movimento social como categoria geográfica. Terra Livre, [S. l.], n. 15, p. 59–86, 2015. DOI: 10.62516/terra_livre.2000.361. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/361. Acesso em: 30 out. 2024.