Movimento de Mulheres Camponesas

território de luta e resistência feminista

Autores

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2023.3471

Palavras-chave:

MMC, território, luta, feminismo

Resumo

O presente artigo procura apresentar reflexões acerca do território de luta e resistência feminista a partir do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC). Pretende-se, portanto, evidenciar e identificar as teorias feministas que contribuem para a interpretação do espaço geográfico, entender a produção teórica sobre território das mulheres camponesas. A metodologia se baseou na pesquisa militante, através de análise bibliográfica e documental. Para as camponesas, compreender o espaço como possibilidade, permite pensar a construção de territórios baseados no bem viver, pois trazem a herança das mulheres indígenas, negras, camponesas, lutadoras que as inspiram a construir a nova sociedade.

Biografia do Autor

Janaina Francisca de Souza Campos Vinha, Universidade Federal do Triangulo Mineiro

Formada em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT), Campus de Presidente Prudente, possui doutorado em Geografia pela mesma instituição. Foi bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e realizou estágio na University of Manitoba, Canadá. Atualmente é docente da Universidade Federal do Triângulo Mineiro.

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Publicado

2024-06-14

Como Citar

TABORDA, N. W.; VINHA, J. F. de S. C. Movimento de Mulheres Camponesas: território de luta e resistência feminista. Terra Livre, [S. l.], v. 2, n. 61, p. 750–775, 2024. DOI: 10.62516/terra_livre.2023.3471. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/3471. Acesso em: 3 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos