Construção do plano de ação pela campanha Construindo Cidades Resilientes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2023.3426

Palavras-chave:

Resiliência Urbana, Plano de Ação, Gestão de Riscos e Desastres, Planejamento Estratégico, Scorecard de Resiliência

Resumo

A campanha Construindo Cidades Resilientes das Nações Unidas visa a redução de riscos e desastres em nível local, tendo mais de 800 cidades participantes no mundo. O objetivo da pesquisa é apresentar estratégias para o desenvolvimento do Plano de Ação para a Resiliência no Brasil. A metodologia se baseia nas experiências de Lisboa, cidade piloto de Portugal. No Brasil o estudo é aplicado em União da Vitória, município com inundações frequentes no estado do Paraná. Como resultado, tem-se a estruturação do Plano em três etapas principais: identificação dos impactos, identificação das lacunas e definição das ações estratégicas. Conclui-se que a elaboração do Plano de Ação é uma técnica importante para a tomada de decisão após o preenchimento do Scorecard.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Larissa Maria da Silva Ferentz, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Doutora e Mestra em Gestão Urbana pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Especialista em Gestão Ambiental de Empresas pela Faculdade Souza. Engenheira Ambiental pela PUCPR e Engenheira Civil pela Unifacear.

Carlos Mello Garcias, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Paraná (1975), mestrado em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1985) e doutorado em Engenharia Civil pela Universidade de São Paulo (1992), área de concentração em Engenharia Urbana. 

Fantina Tedim, Universidade do Porto

Licenciada em Geografia pela Universidade do Porto, mestre em Geografia Humana pela Universidade de Coimbra e doutorada em Geografia Humana pela Universidade do Porto. 

Referências

BARAVIKOVA, A.; COPPOLA, A.; TERENZI, A. (2020). Operationalizing urban resilience: insights from the science-policy interface in the European Union. European Planning Studies, v.28, n.1, pp. 241-258. DOI: https://doi.org/10.1080/09654313.2020.1729346

BELLO, O., BUSTAMANTE, A.; PIZARRO, P. (2021). Planning for disaster risk reduction within the framework of the 2030 Agenda for Sustainable Development. Project Documents (LC/TS.2020/108). Santiago, Economic Commission for Latin America and the Caribbean (ECLAC).

CROESE, S., GREEN, C.; MORGAN, G. (2020). Localizing the sustainable development goals through the lens of urban resilience: Lessons and learnings from 100 resilient cities and Cape Town. Sustainability, v. 12, n. 2, pp. 550. DOI: https://doi.org/10.3390/su12020550

FERENTZ, L. M. S.; GARCIAS, C. M. (2020). A Capacidade do Estado frente a gestão de riscos e desastres após a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (Lei 12.608/2012). Revista Brasileira de Políticas Públicas, v. 10, n. 1, pp. 244-267. DOI: https://doi.org/10.5102/rbpp.v10i1.6550

FERENTZ, L. M. S.; GARCIAS, C. M. (2022). Estruturação de Indicadores locais para o Scorecard de Resiliência a Desastres: avanços para a campanha Construindo Cidades Resilientes no Brasil. (no prelo). DOI: https://doi.org/10.3895/rbpd.v12n1.15612

FLAX, L.; ARMSTRONG, A.; YEE, L. (2016). “Measuring urban resilience as you build it-insights from 100 resilient cities”. In: IRGC resource guide on resilience. Lausanne, EPFL International Risk Governance Center.

GARCIAS, C. M.; FERENTZ, L. M. S.; PINHEIRO, E. G. (2019). A Resiliência como Instrumento de Análise da Gestão Municipal de Riscos e Desastres. Redes (Santa Cruz do Sul. Online), v. 24, n. 2, pp. 99-121. DOI: https://doi.org/10.17058/redes.v24i2.13241

GESLER, W.M. (1992). Therapeutic landscapes: medical issues in light of the new cultural geography. Social Science & Medicine, v. 34, n. 7, pp. 735–746. DOI: https://doi.org/10.1016/0277-9536(92)90360-3

HEINKEL, S.-B.; THIEBES, B.; THAN, Z. M.; AUNG, T.; et al. (2022). Disaster preparedness and resilience at household level in Yangon, Myanmar. Natural Hazards, v. 112, pp. 1273-1294. DOI: https://doi.org/10.1007/s11069-022-05226-w

HOLLING, C.S. (1973). Resilience and stability of ecological systems. Annual Review of Ecology and Systematics, v. 4, pp. 1-23. DOI: https://doi.org/10.1146/annurev.es.04.110173.000245

HOLLNAGEL, E.; PARIÈS, J.; WOODS, D. D.; WREATHALL, J. (2013). Resilience engineering in practice: a guidebook. England, Ashgate Publishing Limited.

HOLLNAGEL, E.; WOODS, D. D.; LEVESON, N. (2006). Resilience engineering: concepts and precepts. England, Ashgate Publishing Limited.

KEARNS, R. A.; GESLER, W.M. (ed.) (1998). Putting health into place: landscape, identity, and well-being. New York, Syracuse University Press.

KIM, H.; MARCOUILLER, D. W. (2019). Making sense of resilience planning and policy in the pursuit of sustainable development and disaster risk reduction. Climate and Development, v. 12, n. 3, pp. 228-240. DOI: https://doi.org/10.1080/17565529.2019.1613215

MALECHA, M.; MASTERSON, J. H.; YU, S.; LEE, J.; THAPA, J.; ROY, M.; BERKE, P. (2019). Plan Integration for Resilience Scorecard GUIDEBOOK: Spatially evaluating networks of plans to reduce hazard vulnerability. Texas, Texas A&M University.

MARZI, S.; MYSIAK, J.; ESSENFELDER, A. H.; AMADIO, M.; et al. (2019). Constructing a comprehensive disaster resilience index: The case of Italy. PLoS One, v. 14, n. 9, pp. e0221585. DOI: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0221585

NUTTING, K. (2014). An Exploration of Resilience on Partners’ Responses to Their Loved One’s Life Threatening Illness. Tese de Doutorado. Tasmania, University of Tasmania.

OWP EFC. (2020). Resilience Planning: Tools and Resources for Communities. California, Environmental Finance Center at Sacramento State.

PINHEIRO, E. G.; STRINGARI, D.; FERENTZ, L. M. S. (2019). Aprobación de la campaña de construcción de ciudadanas resilientes en el estado de Paraná, Brasil. Revista Contribuciones a las Ciencias Sociales, n.11, pp.1-14.

PREVENTIONWEB. (2022). PreventionWeb, the global knowledge sharing platform for disaster risk reduction and resilience. UNDRR. Disponível em: <https://www.preventionweb.net/>. Acesso em: 05 jul. 2023.

SCHOFIELD, H.; TWIGG, J. (2019). Making Cities Sustainable and Resilient: Lessons learned from the Disaster Resilience Scorecard assessment and Disaster Risk Reduction (DRR) action planning. European Union, United Nations.

ŞEN, G. (2021). An Overview of Disaster Resilience. Turkish Journal of Health Science and Life, v. 4, n. 3, pp. 106-115.

SHAH, F.; RANGHIERI, F. (2012). “Demystifying the Local Resilience Action Plan”. In: A Workbook on Planning for Urban Resilience in the Face of Disasters. Adapting Experiences from Vietnam's Cities to Other Cities. The World Bank. DOI: https://doi.org/10.1596/978-0-8213-8878-5

SHARIFI, A. (2016). A critical review of selected tools for assessing community resilience. Ecological Indicators, v. 69, pp. 629–647. DOI: https://doi.org/10.1016/j.ecolind.2016.05.023

SUDMEIER-RIEUX, K. I. (2014). Resilience - an emerging paradigm of danger or of hope? Disaster Prevention and Management, v. 23, n. 1, pp. 67-80. DOI: https://doi.org/10.1108/DPM-12-2012-0143

TERBLANCHE, T.; SOUSA, L. O.; VAN NIEKERK, D. (2022). Disaster resilience framework indicators for a city's disaster resilience planning strategy. Jamba, v. 14, n. 1, pp. 1264. DOI: https://doi.org/10.4102/jamba.v14i1.1264

TIMMERMAN, P. (1981). Vulnerability, Resilience and the Collapse of Society: A Review of Models and Possible Climatic Applications. Dissertação de Mestrado. Toronto, University of Toronto.

UNDRR. (2020). Human cost of disasters: an overview of the last 20 years 2000-2019. CRED & UNDRR.

UNISDR. (2019). The TEN Essentials for Making Cities Resilient. UNDRR. Disponível em: <https://www.unisdr.org/campaign/resilientcities/toolkit/article/the-ten-essentials-for-making-cities-resilient.html>. Acesso em: 05 jul. 2023.

WEICHSELGARTNER, J.; KELMAN, I. (2015) Geographies of resilience: Challenges and opportunities of a descriptive concept. Progress in Human Geography, v. 39, pp. 249–267. DOI: https://doi.org/10.1177/0309132513518834

Downloads

Publicado

2024-06-14

Como Citar

DA SILVA FERENTZ, L. M.; MELLO GARCIAS, C.; TEDIM, F. Construção do plano de ação pela campanha Construindo Cidades Resilientes. Terra Livre, [S. l.], v. 2, n. 61, p. 96–135, 2024. DOI: 10.62516/terra_livre.2023.3426. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/3426. Acesso em: 25 dez. 2024.

Edição

v. 2 n. 61 (2023)

Seção

Artigos

Licença

Copyright (c) 2024 Larissa Maria da Silva Ferentz, Carlos Mello Garcias, Fantina Tedim

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Esta Revista está licenciado sob uma licença Licença Creative Commons

Os Direitos Autorais dos artigos publicados na Terra Livre pertencem ao(s) seu(s) respectivo(s) autor(es), com os direitos de primeira publicação cedidos à Terra Livre.

Os artigos publicados são de acesso público, de uso gratuito, com atribuição de autoria obrigatória, para aplicações de finalidade educacional e não-comercial, de acordo com o modelo de licenciamento Creative Commons 3.0 adotado pela revista.

Licença Creative Commons
A Terra Livre está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada.

Você é livre para:

  1. Compartilhar — copie e redistribua o material em qualquer meio ou formato
  2. Adaptar — remixar, transformar e construir sobre o material
  3. O licenciante não pode revogar essas liberdades, desde que você siga os termos da licença.

Nos seguintes termos:

  1. Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado , fornecer um link para a licença e indicar se as alterações foram feitas . Você pode fazê-lo de qualquer maneira razoável, mas não de qualquer forma que sugira que o licenciante endossa você ou seu uso.
  2. Não Comercial — Você não pode usar o material para fins comerciais .
  3. ShareAlike — Se você remixar, transformar ou construir sobre o material, você deve distribuir suas contribuições sob a mesma licença que o original.
  4. Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos legais ou medidas tecnológicas que restrinjam legalmente outras pessoas de fazer qualquer coisa que a licença permita.

Dados de financiamento