A GEOGRAFIA DAS REDES AGROALIMENTARES AGROECOLÓGICAS NOS VÍNCULOS ENTRE OS ESPAÇOS URBANO-METROPOLITANOS E RURAIS
DOI:
https://doi.org/10.62516/terra_livre.2024.3421Palavras-chave:
redes agroalimentares, Agroecologia, Soberania alimentar, ´Justiça AmbientalResumo
No contexto de crise do sistema agroalimentar corporativo, conhecer os potenciais dos movimentos de viés agroecológico se faz necessário. Para mapear, identificar e analisar processos e mecanismos associados as noções de soberania alimentar e justiça ambiental nas redes agroalimentares agroecológicas que unem espaços urbano-metropolitanos e rurais, foram utilizadas como fonte de dados a contextualização histórica e contemporânea, questionários, trabalho de campo e entrevistas. A técnica de rastreamento de processos e mecanismos foi utilizada para identificar e analisar a ausência ou presença de acessos que facilitam a soberania alimentar e justiça ambiental. A maioria dos camponeses das redes investigadas têm em comum a luta por acessos historicamente negligen-ciados. Encontram potencial para ajus-tarem os equilíbrios das unidades produtivas na organização em rede. Nela se fortalecem os vínculos entre campo e cidade para criarem soluções coletivas para os problemas decorrentes da destruição das políticas públicas de acesso aos recursos, mercados e alimen-tos. Nos processos coletivos de organi-zação para sanar as ausências de acessos e do Estado no compromisso com a sobera-nia, fica evidente o potencial das redes para promover a coesão territorial com soberania alimentar e justiça ambiental.
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