Visões de mundo, visões da natureza e a formação de paradigmas geográficos

Autores

  • Lúcia Cony Faria

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2001.342

Resumo

A emergência da questão ambiental e de uma concepção da natureza como universal,  em oposição à prevalecente representação da natureza como objeto, propiciou uma valorização da geografia. No âmbito dessa disciplina, há diversas explicações para  tendência a uma separação entre sociedade e natureza no pensamento moderno. O que parece claro é que tanto as relações materiais como o campo ideológico têm contribuído para essa separação. Em sociedades humanas primitivas e na sociedade ocidental até o final do século XVIII, é possível estabelecer relações entre contexto social e material, visões de mundo, visões da natureza e pensamento geográfico. O mesmo pode ser inferido para os séculos XIX e XX. Enquanto a separação entre sociedade e natureza é antiga, o capitalismo, juntamente com os sistemas de conhecimento associados à sua emergência, tornou mais aguda essa separação, estabelecendo tendências a uma ruptura. Essas constatações, no entanto, representam apenas um lado da questão de como resolver os obstáculos metodológicos envolvidos.

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Biografia do Autor

Lúcia Cony Faria

Professora do Departamento de Geografia do Instituto de Ciências Humanas da Universidade de Brasília e do Centro de Desenvolvimento Sustentável – CDS/UnB.Pesquisadora do Núcleo de Estudos Urbanos e Regionais – NEUR/CEAM/UnB.


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Publicado

2015-05-24

Como Citar

CONY FARIA, L. Visões de mundo, visões da natureza e a formação de paradigmas geográficos. Terra Livre, [S. l.], v. 2, n. 17, p. 99–118, 2015. DOI: 10.62516/terra_livre.2001.342. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/342. Acesso em: 7 nov. 2024.