“DESIMAGINANDO” O MUNDO PELAS MARGENS DO “DESMUNDO”: PENSANDO O ESPAÇO EM “DOBRAS” DA LITERATURA E DO CINEMA
Resumo
Um texto em margens e dobras. Partindo de narrativas e
de imagens da Literatura e do Cinema (em especial dos livros “Livro
de pré-coisas”, “O deus das pequenas coisas” e “O último voo do
flamingo”, e dos filmes “Babel”, “Caché” e “Terra vermelha”),
procuramos “desimaginar” o Mundo “Maiusculinizado” do Modo de
Produção Capitalista: sua Cultura, seu Tempo, seu Espaço e seu
Corpo. Em contrapartida, misturamos margens e dobras de
culturas, de tempos, de espaços e de gentes de “desmundos”, em
movimentos de palavras e de imagens, em escrituras elas mesmas
em margens, em dobras. O movimento do movimento, porque, aqui,
em um processo de dobrar, desdobrar e redobrar práticas e
representações de mundos, começos e fins se misturam em meios
que esperamos continuem, sempre, abertos, dobráveis.