Expansão da COVID-19 em Unidades de Conservação na Amazônia
implicações para a mobilidade espacial da população no Mosaico do Baixo Rio Negro
DOI:
https://doi.org/10.62516/terra_livre.2022.2933Palavras-chave:
Mobilidade espacial da população, COVID-19, Amazônia, Unidades de Conservação, População e AmbienteResumo
Neste artigo analisamos a expansão da COVID-19 nas comunidades ribeirinhas do Mosaico de Áreas Protegidas do baixo Rio Negro (MBRN), localizado na região norte do país. Buscamos explicar em que medida a mobilidade espacial da população foi afetada pela doença, para além do seu papel como um vetor de difusão do vírus. Dessa forma, o artigo discute sobre os impactos da pandemia da COVID-19 no cotidiano da população em comunidades de Unidades de Conservação na Amazônia. Com base na aplicação de 760 surveys com moradores das comunidades rurais do MBRN, os resultados indicam que os deslocamentos para as cidades e, principalmente, a permanência nas residências de familiares são elementos que justificam o aumento de casos da doença nas comunidades ribeirinhas. Além disso, 72% dos entrevistados relataram uma redução no número de viagens para as cidades. Esse artigo lança luz para os impactos da COVID-19 na mobilidade espacial da população, prática central no cotidiano das comunidades ribeirinhas com dados primários ainda pouco presente na literatura da região
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