Discurso geográfico e autoritarismo

O Estrangeiro de Plínio Salgado

Autores

  • Alan Daniel de Brito Mello Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2022.2896

Palavras-chave:

Fascismo, Discurso Geográfico, Autoritarismo, Plínio Salgado, São Paulo

Resumo

O Discurso Geográfico contido na obra O Estrangeiro (1926) de Plínio Salgado, pode estar alinhado às mais diversas demandas sociais e políticas entre 1920-1930. Por isso mesmo, esse artigo visa compreender como as discussões sobre raça e meio atingiram o autor e, por consequência, a temática da sua obra, cujo espaço representado traduz um autoritarismo territorial, algo recorrente na cultura brasileira. O espaço representado é o paulista. O tempo, as décadas de 1920-1930. E o grupo social, a intelectualidade reacionária paulista, na figura de Plínio Salgado. O procedimento metodológico segue a orientação de não separar autor, obra e contexto da análise discursiva. O trabalho literário de Salgado carrega um conjunto de signos que transcende a estética ou crítica do romance, e desemboca num flerte claro com postulados fascistas.

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Publicado

2023-08-02

Como Citar

MELLO, A. D. de B. Discurso geográfico e autoritarismo: O Estrangeiro de Plínio Salgado. Terra Livre, [S. l.], v. 2, n. 59, p. 772–803, 2023. DOI: 10.62516/terra_livre.2022.2896. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/2896. Acesso em: 21 dez. 2024.