MOBILIDADE SULISTA DO CAPITAL E DA FORÇA DE TRABALHO PARA O MATO GROSSO DO SUL: MODERNIZAÇÃO AGROINDUSTRIAL, DESCOMPASSOS E CONTRADIÇÕES SÓCIO-TERRITORIAIS

Autores

  • MARCOS LEANDRO MONDARDO

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2009.286

Resumo

Analisamos aqui as mutações geográficas recentes em
Mato Grosso do Sul, especialmente no município de Dourados, a
partir da década de 1970 com a mobilidade sulista de
trabalhadores e do capital (ou daqueles atores que personificam
o capital e a força de trabalho), criando e territorializando redes
de uma “modernização agrícola” de conexões globais vinculadas
principalmente ao complexo agroindustrial da soja e difundida,
em grande medida, por migrantes sulistas que conjugam
tentativas de controle político e econômico com um redesenhar
de territórios que produzem uma nova dinâmica sócio-territorial.
Essa entrada avassaladora da monocultura da soja e do
agronegócio manifesta mudanças que operam tanto sobre o espaço
agrícola como no urbano, revelando processos contraditórios da
recente modernização implementada que se caracteriza por
realizar descompassos e contradições sócio-territoriais pois, ao
mesmo tempo em que produz riqueza reproduz pobreza e
precarização das condições de vida das populações locais, sendo
os indígenas os sujeitos exemplares desse processo de
precarização sócio-territorial.

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Publicado

2015-08-13

Como Citar

MONDARDO, M. L. MOBILIDADE SULISTA DO CAPITAL E DA FORÇA DE TRABALHO PARA O MATO GROSSO DO SUL: MODERNIZAÇÃO AGROINDUSTRIAL, DESCOMPASSOS E CONTRADIÇÕES SÓCIO-TERRITORIAIS. Terra Livre, [S. l.], v. 1, n. 32, 2015. DOI: 10.62516/terra_livre.2009.286. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/286. Acesso em: 26 dez. 2024.