SEGREGAÇAO SOCIOESPACIAL INTERURBANA: UMA HIPÓTESE?

Autores

  • CLÁUDIA MARQUES ROMA

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2008.264

Resumo

O presente artigo analisa o processo de segregação socioespacial apreendido como resultado das contradições inerentes às relações sociais, expressas e apoiadas no processo de urbanização. Entendendo a segregação socioespacial como fruto das contradições sociais e estruturada a partir do processo da urbanização, por que, então, restringir sua análise ao espaço intraurbano, sendo que a urbanização transcende os limites da cidade? A partir dessa indagação realizamos uma interlocução entre os espaços intra-urbano e interurbano levantando indicadores que nos permitem indagar a existência do processo de segregação socioespacial interurbano. Pois, da mesma forma que o processo de urbanização não está restrito às cidades, entendemos que, a partir da justaposição ou superposição de relações interurbanas, no bojo da globalização, o processo de segregação socioespacial, expressão do aprofundamento das desigualdades socioespaciais levadas aos seus limites, não deve ser apreendido somente na escala intra-urbana, mas também a partirdas relações interurbanas.

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Biografia do Autor

CLÁUDIA MARQUES ROMA

Possui graduação em Geografia (licenciatura - 2004 e bacharelado - 2005) pela Universidade Estadual Paulista - UNESP-Presidente Prudente, mestrado (2008) e doutorado em Geografia (2012) na mesma instituição, debatendo os seguintes temas: circuito de pobreza, exclusão social, segregação socioespacial interurbana, cidade pequena, expansão da atividade agroindustrial canavieira e a relação rural-urbano. Atualmente é professora adjunta da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados.

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Publicado

2015-08-12

Como Citar

MARQUES ROMA, C. SEGREGAÇAO SOCIOESPACIAL INTERURBANA: UMA HIPÓTESE?. Terra Livre, [S. l.], v. 2, n. 31, 2015. DOI: 10.62516/terra_livre.2008.264. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/264. Acesso em: 26 dez. 2024.