Portos secos e a rede logística brasileira:

mediações teóricas sob a perspectiva dos processos escalares

Autores

  • Samarane Fonseca de Souza Barros Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Faculdade de Ciência e Tecnologia FCT UNESP Presidente Prudente

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2021.2083

Resumo

No bojo de melhorias no sistema logístico e de circulação, os portos secos surgiram no território brasileiro como alternativas a pretensa ineficiência do sistema portuário tradicional. Estes empreendimentos tiveram sua implementação a partir da década de 1990 em um movimento que associa o Estado a outras frações de capital que administram os portos secos. A década de 1990 testemunhou a abertura comercial e o advento da neoliberalização da economia e, por isso, os portos secos podem ser apreendidos nesse esteio. Sendo assim, o presente trabalho a partir do levantamento bibliográfico e de dados secundários, buscou analisar estes empreendimentos à luz dos processos escalares, salientando as rodadas neoliberais e o reescalonamento do Estado brasileiro, assim como o emparelhamento entre o local e o global que tendeu a acirrar, ainda mais, as desigualdades no país.

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Publicado

2022-03-30

Como Citar

BARROS, S. F. de S. Portos secos e a rede logística brasileira:: mediações teóricas sob a perspectiva dos processos escalares. Terra Livre, [S. l.], v. 1, n. 56, p. 56–85, 2022. DOI: 10.62516/terra_livre.2021.2083. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/2083. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos