R-existências, territorialidades e identidades na Amazônia

Autores

  • Valter do Carmo Cruz Mestre em Geografia pela Universidade Federal Fluminense - UFF

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2006.208

Resumo

O modelo que orientou o processo de ocupação eapropriação da Amazônia nas últimas décadas esteve pautadona crença na modernização como a única força capaz de“desenvolver” a região, não importando o seu custo social,cultural e político. Esse projeto concebia as populaçõeshistoricamente territorializadas na região e seus modos de vidacomo “tradicionais” e como obstáculos ao “desenvolvimento”.Essa ideologia pautada numa espécie de “fundamentalismo doprogresso” justificou um conjunto de práticas e representaçõesmarcadas pela violência e pelo colonialismo que serviam e aindaservem para justificar a subalternização dessas populações. Emmeio a esse processo, emergem no final dos anos 80 diversosmovimentos sociais que lutam pela afirmação dos direitosdessas populações. Essas lutas estão ancoradas na afirmaçãodas territorialidades e identidades territoriais como elemento der-existência  a esse projeto modernização autoritário e excludente.Tais lutas apontam para uma politização e valorização da própriacultura e de modos de vida “tradicionais” na constituição de novossujeitos políticos.  

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Publicado

2015-08-11

Como Citar

CRUZ, V. do C. R-existências, territorialidades e identidades na Amazônia. Terra Livre, [S. l.], v. 1, n. 26, p. 63–89, 2015. DOI: 10.62516/terra_livre.2006.208. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/208. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos