Escala geográfica: da ação ao império?

Autores

  • María Laura Silveira Professora Doutora do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo. Pesquisadora do CNPq.

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2004.195

Resumo

Este artigo discute o conceito de escala em geografia. Em primeiro lugar, são analisadas as premissas que associam escala geográfica e cartográfica, as afirmações de que o valor da variável muda com a escala e a aceitação da escala como uma definição a priori da pesquisa. Em segundo lugar, o espaço é visto como um conjunto de formas e eventos. São estes que produzem formas, arranjos, um tamanho do acontecer, uma realidade construída que chamamos escala do império. No momento seguinte, transformam-se o fenômeno dominante e a área de dominância. As ações, cuja escala se amplia, criam uma nova extensão, uma nova escala do império. Escolher as variáveis-chave produtoras dos fenômenos, a cada período histórico, seria, portanto, uma tarefa que antecederia o reconhecimento das extensões e suas representações

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Publicado

2015-08-10

Como Citar

LAURA SILVEIRA, M. Escala geográfica: da ação ao império?. Terra Livre, [S. l.], v. 2, n. 23, p. 87–96, 2015. DOI: 10.62516/terra_livre.2004.195. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/195. Acesso em: 26 dez. 2024.