Territorialidades negras e a colonialidade do setor turístico-imobiliário no Baixo Sul da Bahia
DOI:
https://doi.org/10.62516/terra_livre.2020.1879Resumo
Os processos contemporâneos de territorialização de grandes projetos no território nacional tem reproduzido a colonialidade do poder como princípio organizador que articula as múltiplas hierarquias e desigualdades do sistema mundial capitalista. A permanência de formas coloniais de classificação, fragmentação e exclusão territoriais leva adiante a produção de múltiplas dinâmicas de desterritorialização e uma complexidade de práticas que desorganizam ecossistemas locais e formas produtivas autóctones e potencialidades de autonomia e emancipação. Na presente investigação o caso do conflito socioambiental envolvendo o mega Projeto Turístico Imobiliário da Ponta dos Castelhanos e as comunidades campesinas negras localizadas ao Sul da Ilha de Boipeba, no Baixo Sul da Bahia ilustra a permanência de inumeras práticas coloniais e processos de desterritorialização. O caso empirico revela alguns aspectos da colonialidade do poder, fornecendo elementos para entender de que modo a violência antinegra tem sido exercida a fim de viabilizar o turismo elitizado e o branqueamento territorial.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2020-09-27
Como Citar
MALTA, R. A.; BARCELOS, E. A. da S. Territorialidades negras e a colonialidade do setor turístico-imobiliário no Baixo Sul da Bahia. Terra Livre, [S. l.], v. 1, n. 54, p. 762–804, 2020. DOI: 10.62516/terra_livre.2020.1879. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/1879. Acesso em: 24 nov. 2024.
Edição
Seção
Artigos
Licença
Esta Revista está licenciado sob uma licença
Os Direitos Autorais dos artigos publicados na Terra Livre pertencem ao(s) seu(s) respectivo(s) autor(es), com os direitos de primeira publicação cedidos à Terra Livre.
Os artigos publicados são de acesso público, de uso gratuito, com atribuição de autoria obrigatória, para aplicações de finalidade educacional e não-comercial, de acordo com o modelo de licenciamento Creative Commons 3.0 adotado pela revista.
A Terra Livre está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada.
Você é livre para:
- Compartilhar — copie e redistribua o material em qualquer meio ou formato
- Adaptar — remixar, transformar e construir sobre o material
- O licenciante não pode revogar essas liberdades, desde que você siga os termos da licença.
Nos seguintes termos:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado , fornecer um link para a licença e indicar se as alterações foram feitas . Você pode fazê-lo de qualquer maneira razoável, mas não de qualquer forma que sugira que o licenciante endossa você ou seu uso.
- Não Comercial — Você não pode usar o material para fins comerciais .
- ShareAlike — Se você remixar, transformar ou construir sobre o material, você deve distribuir suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos legais ou medidas tecnológicas que restrinjam legalmente outras pessoas de fazer qualquer coisa que a licença permita.