Trabalhadoras rurais e luta pela terra no Brasil: interlocução entre gênero, trabalho e território

Autores

  • María Franco Garcia Mestranda em Geografia junto à Faculdade de Ciências e Tecnologia/UNESP/Presidente Prudente, sob a orientação do Professor Antonio Thomaz Júnior e membro do Grupo de Pesquisa “Centro de Estudos de Geografia do Trabalho” (CEGeT).
  • Antonio Thomaz Júnior Professor de Geografia da FCT/UNESP/Presidente Prudente; membro dos Programas de Pós-Graduação em Geografia da FCT/UNESP e do CEUD/ UFMS/Dourados; coordenador do Grupo de Pesquisa “Centro de Estudos de Geografia do Trabalho” (CEGeT).

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2002.171

Resumo

A construção de relações de gênero nos territórios de luta pela terra (assentamentos e acampamentos), dos trabalhadores e trabalhadoras rurais no Brasil, só pode ser compreendida a partir da processualidade social que os define. As funções sociais das trabalhadoras acampadas mudam uma vez que se transformam em assentadas, o que repercute diretamente na redução do seu espaço político e social. A preocupação que permeia esta interlocução radica na necessidade de desvendar processos estruturais e locais da divisão social e sexual do trabalho, que criam e reproduzem a ideologia hegemônica que por sua vez, direcionam as relações de gênero, com o objetivo de manter o status quo do controle social.

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Biografia do Autor

María Franco Garcia, Mestranda em Geografia junto à Faculdade de Ciências e Tecnologia/UNESP/Presidente Prudente, sob a orientação do Professor Antonio Thomaz Júnior e membro do Grupo de Pesquisa “Centro de Estudos de Geografia do Trabalho” (CEGeT).

Graduada em Geografia pela Universidad de Santiago de Compostela (USC), Galiza, Espanha. Doutora em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) de Presidente Prudente, São Paulo, Brasil. Atualmente é professora do Departamento de Geociências (DGEOC) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Membro do Centro de Estudos de Geografia do Trabalho (CEGeT/UNESP-Presidente Prudente), Coordenadora do CEGeT/Seção Paraíba na UFPB e membro do Grupo de Trabajo sobre Desarrollo Rural de la CLACSO. Tem experiência na área de Geografia Humana, com ênfase em Geografia Agrária, atuando principalmente nos seguintes temas: movimentos sociais, luta pela terra, relações de gênero e trabalho.

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Publicado

2015-05-24

Como Citar

GARCIA, M. F.; THOMAZ JÚNIOR, A. Trabalhadoras rurais e luta pela terra no Brasil: interlocução entre gênero, trabalho e território. Terra Livre, [S. l.], v. 2, n. 19, 2015. DOI: 10.62516/terra_livre.2002.171. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/171. Acesso em: 21 nov. 2024.

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