O projeto do MST de desenvolvimento territorial dos assentamentos e campesinato

Autores

  • João Edmilson Fabrini Professor do Depto de Geografia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Campus de M. C. Rondon

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2002.159

Resumo

A expansão das relações capitalistas no campo ocorre de forma desigual. Neste contexto, os camponeses têm construído seu lugar social por meio das lutas, como é o caso daquela desenvolvida pelos sem-terra nos assentamentos. Entretanto, no projeto do MST de desenvolvimento territorial dos assentamentos, operacionalizado pelas cooperativas, o camponês não tem lugar. Embora recentemente o MST tenha realizado alguma revisão, as cooperativas coletivas são consideradas uma forma superior de organização para viabilizar um desenvolvimento territorial dos assentamentos. Este projeto está sustentado num arcabouço teórico que reconhece a superioridade operária e as modernas relações de produção para construir um território favorá- vel ao processo revolucionário. Mas, os camponeses dos assentamentos têm resistido ao projeto de desenvolvimento do MST. Procuram colocar em prática um projeto que passa pela existência camponesa, materializada na formação de uma variedade de grupos de assentados como núcleos de produção, associações, grupos coletivos, relações de vizinhança, etc

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Publicado

2015-05-24

Como Citar

FABRINI, J. E. O projeto do MST de desenvolvimento territorial dos assentamentos e campesinato. Terra Livre, [S. l.], v. 2, n. 19, 2015. DOI: 10.62516/terra_livre.2002.159. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/159. Acesso em: 24 nov. 2024.