Estudo migratório e teoria econômica neoclássica: equívocos e acertos de classificação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.62516/terra_livre.2019.1566

Resumo

Boa parte dos autores que se debruça sobre as causas dos fluxos migratórios concordam que a maioria das pessoas migra por fatores econômicos. Por esse viés econômico, alguns autores classificam as análises de pesquisadores do tema migração, impulsionados por fatores econômicos, em troncos (ou matrizes) da Teoria Econômica. Este artigo examina a classificação que Salim (1992), Becker (1997) e Oliveira (2011) realizam sobre alguns autores tradicionais no estudo migratório dentro da matriz teórica neoclássica. Primeiro, procurou-se verificar as bases de sustentação da teoria econômica clássica e neoclássica para saber se as classificações guardavam alguma correspondência. Percebeu-se que Becker (1997) e Oliveira (2011), enquadraram, equivocadamente, Ravenstein (1980), Lee (1980) e Todaro (1980) no tronco teórico neoclássico. Por outro lado, Salim (1992) traz uma classificação correta de Sjaastad (1980) e de Harris e Todaro (1980).

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Biografia do Autor

Claudeci Pereira Neto, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutorando em Geografia do Programa de Pós Graduação em Geografia da Ufes.

 

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Publicado

2019-08-26

Como Citar

PEREIRA NETO, C. Estudo migratório e teoria econômica neoclássica: equívocos e acertos de classificação. Terra Livre, [S. l.], v. 1, n. 52, p. 474–496, 2019. DOI: 10.62516/terra_livre.2019.1566. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/1566. Acesso em: 25 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos